CAPÍTULO 14

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Beatrice Brooks

...por conta que eu menti...
Eu sinceramente estou sem palavras, desde que nós nos mudamos para cá eu não perdi uma viagem para lá! E dessa vez eu vou ficar...isso quer dizer que...eu não vou ver ninguém por 6 meses de novo ou até mais...
- Mas mãe...é o Brasil! Se eu não for eu não vou ver
ninguém. - Falo
- É isso mesmo! Você não vai até contar a verdade. - Fala ela
- Mas... - Tento falar mas sou interrompida
- Sem mais Be você ouviu a sua mãe! - Diz meu pai
- Filha, pense bem! - Diz minha mãe, mesmo sabendo que eu não vou falar nada.
- Eu vou arrumar minhas malas, qualquer coisa me chama! - Diz ela indo em direção as escadas junto com meu pai. E aqui estou eu sozinha...de novo, eu poderia falar que dormi na casa do Theo, mas meus pais não aceitam eu dormir na casa de meninos. Não depois que eu namorei o Barry! Então eu vou ter que ficar aqui...bem acho que não vai ser não ruim assim, vou assistir Netflix, comer a vontade, e ficar com o ar condicionado trincando enquanto estou debaixo da coberta...é não vai ser tão ruim assim.
[...]
Ultimamente está sendo muito...chato! Minha rotina só se repete e repete, neste momento estou na aula de alguma matéria que eu não estou prestando atenção, porque estou pensando em algo que eu também não sei oque é, porém do nada sinto um calafrio percorrer meu corpo inteiro e depois sinto algo meio...perturbador. Bem que eu estava estranhando minha amiga ainda não ter aparecido este mês.
- Caraca, não é possível tinha que ser agora?! - Sussurro baixo na intenção de só eu escutar
- Oque?! - Pergunta o amigo do zoiudo
- Nada que seja da sua conta enxerido! - Falo, indo na direção do professor com as mãos cruzadas atrás do meu corpo.
- Querido professor, será que eu poderia ir ao banheiro? - Pergunto
- E porque a senhora quer ir ao banheiro na primeira aula? - Pergunta ele, eu não gosto quando os professores ficando perguntando o porquê, é vergonhoso.
- Problemas femininos! - Falo baixo para que só ele escute
- Oh...me desculpe! Pode ir. - Diz ele apontando para a porta, gestirculo um obrigada com a boca e saio correndo da sala na direção do banheiro feminino. Assim que chego entro dentro da cabine e me tranco, tomara que ninguém tenha percebido...quando vou ver minha roupa...socorro oque aconteceu aqui? A segunda guerra mundial?! Enfio minha mão no bolso da calça e...caraca velho não é possível que eu esqueci de pegar a "maravilha" do absorvente...que bosta em Be! Tá até parecendo história de livro...calma eu fico pensando nisso mas...como que eu vou sair daqui com a segunda guerra mundial na minha roupa sem ninguém perceber?! Esse é o problema, não tem como sair...olho meu celular, e olho de novo e de novo, mas não adianta porque o tempo só passa. Faz 15 minutos que eu estou aqui, então eu resolvo mandar mensagem para a única pessoa que eu conheço que está na mesma aula que eu...Theo, eu não sei oque eu estava pensando para mandar mensagem para ele, mas eu realmente mandei.

Theo chato

Beatrice: Oi...
Theo: Oi? Oque você quer? Tudo bem?!
Beatrice: Grosso! E não tudo bem...
Theo: Oque houve?
Beatrice: Eh...
Theo: Fala logo menina, se o professor pegar meu celular a culpa vai ser sua!
Beatrice: , eu vou falar...
Beatrice: Será que você pode pegar na minha bolsa um absorvente?...
Theo: Era isso?
Beatrice: Sim...
Theo: Escandalosa, onde você está?
Beatrice: Onde eu estaria? No banheiro !
Theo: Grossa! Vou pedir ao professor para eu sair, volto!
Beatrice: Tá...
[...]
Enquanto eu espero aquele moleque eu fico mechendo no meu celular, até que...
- Beatrice?! - Escuto uma voz masculina me chamando até eu me tocar que é o zoiudo
- Oi...eu estou aqui! - Falo, batendo na porta da minha cabine
- Eu trouxe seu...você sabe! - Diz ele
- Eh...obrigada! - Falo pegando por baixo da porta
- Bem...você precisa de mais alguma coisa? - Pergunta ele
- Eh...sim! - Falo saindo da cabine
- Oque?
- Me empresta sua blusa?! - Pergunto envergonhada, indo lavar minhas mãos
- Ah...sim, claro! - Diz ele tirando-a
- Vem aqui. - Diz ele falando para eu chegar perto, e eu o obedeço (eu já disse que não sou pau mandado!). Ele coloca seu braço ao redor da minha cintura e me puxa para mais perto, depois ele passa a blusa e dá um nó. Assim que ele termina nos ainda ficamos ali parados e eu percebo que estamos muito perto um do outro...
- Eh... - Me afasto dele e acabo tropeçando para trás, mas eu não caio porque ele me segura. E estamos próximos novamente...
- Você gosta de contato físico né?! - Pergunto zoando ele
- Eu que te pergunto! - fala ele, chegando mais perto do meu rosto, perto o suficiente para que ele possa me beijar...mas eu resolvo persuadir ele! Chego perto do ouvido dele e sussurro: - Já que perguntou, eu gosto! Mas você não me deixa com borboletas na barriga querido! - E caraca esse cara sabe mesmo como mexer com o meu orgulho...

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