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As Viúvas tomam a frente, ficando como meu escudo, para me proteger de Richard

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As Viúvas tomam a frente, ficando como meu escudo, para me proteger de Richard. Em um movimento rápido, passo na frente delas.

Essa é uma batalha minha. Sou grata a todos que me ajudaram a chegar até aqui, e deram a vida para que eu pudesse chegar na situação atual.

Mas agora é a hora de colocarmos as últimas cartas na mesa.

— Ajudem os demais, retirem todos daqui.— Richard estava afastado o suficiente para não conseguir ouvir a ordem dada por mim.

— Unknown, você precisa vir com a gente.— Elizabeth pede. Liz sabe a minha história e sabe que o meu objetivo nesse momento é vingar, não só a mim, mas todas as mulheres a quem ele fez mal.

Richard não passará de hoje.

E, receio que eu também não.

— Eu quero todos fora daqui, o mais rápido possível. Agora!— Elizabeth põe a mão no meu ombro e encara a minha máscara, bem no local dos meus olhos.

— Se cuida!— As observo se afastarem, adentrando ainda mais a floresta densa e com a uma fumaça espessa.

Richard continuava lá, parado, como se estivesse assistindo a um filme muito esperado. Seu sorriso presunçoso, mostrava sua felicidade. O caos ao seu redor o deixava feliz, ver os corpos mortos e os gritos de dor e agonia, era o seu divertimento naquele momento.

O sangue em minhas veias parecem pulsar, meu coração começa a acelerar. Minha visão parece mais focada e eu só tenho um único alvo, Richard.

Utilizo a noite e névoa densa para me aproximar dele, sem que ele me visse. Consigo ouvir sua risada, enquanto ele olha para os lados.

Richard está aparentemente sozinho, algo que não acontece sempre. Até mesmo que estiverem outras pessoas aqui, preciso aproveitar o máximo esse momento desprevenido dele.

A sua risada estava mais alta, era como em um filme de terror, em que estava chegando a parte que o vilão matava a maioria dos personagens. Da minha arma, saem três tiros, acertando Richard em cheio. Mas, mesmo com as duas pernas e a barriga atingida, ele continuava a rir.

— Unknown, eu esperava mais de você, muito mais.— Ele saca a arma e atira, na direção que eu estava, quando dei os tiros.

Parece que não está me vendo...

Não contenho meu sorriso, e atiro mais uma vez, agora, em sua mão, fazendo ele largar a arma. Olho em volto e percebo algo que tinha me tocado antes.

Voltamos para próximo ao prédio...

Faltam um minuto...

Corro rapidamente na direção do homem, agora caído no chão. Ao ver minha aproximação, ele da risada e logo em seguida, cospe sangue. Pego seu braço e o puxo, distanciando o máximo que eu consigo dá futura explosão.

CECÍLIA WALKEROnde histórias criam vida. Descubra agora