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— O que houve, Mich?— Minha irmã pergunta.
— Roberto está me obrigando a me casar, Clara!— O semblante de minha irmã é de o puro pânico.
— Que porra é essa? Ele está louco?— Clara levanta-se em um sobre salto.
— Eu não sei, Clara. Ele a levou hoje, queria que assinasse um termo de comprometimento.— Explico.— Ele novamente me privando de tomar as minhas próprias decisões. — Sento-me no chão, apoiando as mãos na cabeça.
Logo agora...
— Você não precisa fazer isso. Desde de pequeno ele vem fazendo isso com você. Não vou deixar que jogue sua chance de ser feliz pela janela, por conta dele. De novo não!
— Ele disse que a nossa única alternativa. Não sei o que ele está fazendo, mas não é nada bom, irmã.
Sinto os braços de minha irmã me rodeando.
— Não posso deixar que ele tome o poder novamente, nem que eu precise viver um vida infeliz ao lado de uma pessoa que não ame.— Garanto a minha irmã.
Quando assumi a gangue, prometi a mim mesmo que não deixaria meu pai pegar o poder novamente.
Mesmo tendo sido ele quem originou, com o passar dos anos e sua loucura aumentando, Roberto foi parado por seus próprios aliados internos, que se tornar contra suas ações duvidosas.
Criou-se um conselho, cujas pessoas mais importantes, decidem quem terá a posição de comando. Foi difícil tirá-lo do poder, afinal, ele havia se fortalecido muito.
Quando tomei a liderança, tive que fazer um acordo com Roberto para que ele não fizesse algo que se arrependesse no final.
Ele havia ameaçado Clara e eu nunca vou deixar que ele faça algo ruim a minha irmã.
Roberto é a pessoa mais repugnante que conheço, cogitou matar sua própria filha para conseguir permanecer no poder.
Com os acontecimentos a máfia e a chegada de Unknown a cidade, Roberto está se sentindo ameaçado. Afinal, Unknown pode ter o que bem entender. E, para o velho, é sinal de alerta.
Não sei no que ele está metido, mas agora estou no meio desta merda toda.
Hoje pela manhã, Roberto apareceu acompanhado de uma mulher, bonita, mas estranha.
"— Está é Victoria Asimov, sua noiva.— Roberto fala com um sorriso sínico no rosto, assim como a mulher ao seu lado.
— Não possuo nenhuma noiva.— Falo sem dar importância.
— Não começa, seu bastardo. Você irá se casar com está mulher o quanto antes, quer você queira ou não. Afinal, você não quer que aconteça novamente, não é?— Seu semblante psicopata surge. Encaro o mais velho em minha frente e me levando, batendo na mesa com força.
