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Em diversos momentos de nossas vidas, nos perguntamos em que erramos, quando tomamos alguma decisão

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Em diversos momentos de nossas vidas, nos perguntamos em que erramos, quando tomamos alguma decisão.

Quando iniciei esse plano, tinha em mente diversas possibilidades e meios de contornar as diversidades pensadas por mim mas, infelizmente, quando acontecem na realidade, é totalmente diferente.

O som da porta se abrindo é ouvido por mim, mantenho minha cabeça baixa e os olhos fechados. Os passos se aproximam de mim e logo ouço uma voz rouca e grossa.

— Eu sei que você já acordou, Cecília. A dose que lhe deram foi bem fraca.— Meu cabelos são puxados, para erguer minha cabeça. A visão que tenho me dá náusea. Richard está com os cabelos presos e possuía um corte no rosto. — A vadia da sua amiga fez isso comigo, me livrei da segurança para nada acontecer com o meu belo rosto e aquela vaca faz isso.

Meu olhos se arregalam com as palavras ditas por ele.

Clara não...

— Não faz nada com ela.— Peço. Um sorriso brota em seus lábios.

— Não vou fazer nada com ela, pelo menos não agora. Eu só preciso dela, para caso o namoradinho babaca resolver fazer algo. Ou você acha que eu não sei que Enzo a namora?— Pergunta com sarcasmo.

— Ela não tem nada haver um isso, Richard. Deixa ela ir embora. Você já tem a mim.— Lágrimas saem dos meus olhos.

Richard é mau caráter, e não acredito em nenhuma palavra que sai de sua boca.

— Eu quero a ruiva aqui, agora.— O homem ao seu lado logo se retira. Enquanto o homem está fora, Richard alisa meu rosto, enquanto sorri.

Em poucos minutos, o homem adentra ao local novamente, mas agora, segurando Clara. A ruiva não estava chorando, muito pelo contrário, estava xingando o homem que a levava e tentava a todo momento arranha seu rosto com suas enormes unhas.

— Ela é uma gatinha selvagem.— Tenta ser engraçado, mas não há ninguém que ache graça, além dele mesmo.

Clara ao me ver, tenta se soltar novamente do homem, mas ele parece aumentar a força usada para mantê-la no lugar.

— Cecília! Me solta seu filha da puta! — A ruiva tenta arranhar o rosto do homem novamente, mas o mesmo desvia.

— Pode soltar ela.— Richard manda. Ele solta meus cabelos e Clara corre em minha direção, me abraçando logo em seguida. — Que lindo, vou deixar que vocês matem a saudade por alguns minutos.— Ele sorri novamente, caminhando em direção a uma porta, atrás de nós, sendo seguido por seu capanga.

— Como ele conseguiu te pegar?— Pergunto enquanto olho todos o seu corpo, buscando por algum machuca.

— Foi tudo muito rápido, quando vi, Dakota estava no chão e quatro homens estavam ao meu redor. Não consegui fazer nada, Cecí, desculpa.— Lágrimas saem de seus olhos e logo as seco.

CECÍLIA WALKEROnde histórias criam vida. Descubra agora