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Sábado, finalmente...
O dia mais esperado de todos. Durante essa semana, não tivemos notícias, nem mais informações sobre os Dark Skulls. Eles vivem nas sombras e conseguir informações de pessoas assim é extremamente difícil. Não estou preocupada com isso, não neste momento, até porque não vai demorar para que ele tentem fazer algo novamente.
— Já vou indo, família.— Henrique se despede, levantando da mesa de jantar. — Te vejo depois, Maninha.— Beija minha testa.
— Para onde vai? — Pergunto lhe olhando.
— Tenho que resolver algumas coisas no galpão.— Responde enquanto caminha em direção a sala. Não demorou, para que pudéssemos ouvir o som da porta batendo, avisando que ele já havia ido embora.
Nós dois cuidamos dos negócios do nosso pai, algo que em minha opinião é desnecessário, pois meu pai está mais que na hora de se aposentar. Henrique trabalha com a exportação e recebimento das mercadorias, porém, eu quis receber pessoalmente a ultima.
O que possibilitou a ação do inimigo de forma rápida e ardilosa.
Eu gosto de ficar com o mais pesado, ou seja, quando precisamos ir para a luta, a liderança é toda e exclusiva minha. Meu irmão é muito bom no que faz, porém a falta de visão dele para com as responsabilidades chega a ser insuportável e brigamos muito por isso.
Enquanto eu viso a estratégia e treinamento, meu irmão segue o caminho inverso, ou como Enzo diz: " Seja o que Deus quiser".
— Filha, temos que marcar a reunião o mais rápido possível, espero que você já saiba o que fazer.— Meu pai me tira dos meus pensamentos, com o seu lado mafioso aflorado.
— Estamos planejando tudo. Você contou para Henrique?— Pergunto enquanto comia.
Meu pai tem um grande defeito, que é esconder coisas importantes, principalmente do Henrique. Eu sei que meu irmão é irresponsável algumas vezes, mas esconder dele é a pior solução.
— Avisarei a Derek, para que ele compareça.— Informa
— Derek está com muitos problemas no momento, só o envolva quando for colocar o plano em prática.— Falo.
— Você não pode isentar o Derek das responsabilidades dele desta forma, Cecília.— Fico impressionada com a manejo que meu pai tem em mudar de assunto.
— Derek é meu conselheiro, quando aceitou, sabia as funções dele. E ele tem em mente que quando eu mando, ele obedece. Não se meta nisso.
Derek é o meu primo, amigo e irmão. Vivíamos grudados, não importava o que acontecesse, mas infelizmente, a família dele não presta, mesmo sendo parte da minha também, por isso digo com sinceridade, quando falo que não prestam. Os únicos que são verdadeiros deles é o Derek e a Charlotte, ambos são essenciais para mim.
