— Estamos sendo seguidos.—Avisa um membro que estava em uma das vans.
— Droga.—Ouço o resmungo de Enzo, que olhava pelo retrovisor o carro vermelho que estava em nossa cola.
Como já havia dito, nem um pouco discretos...
— Para.— Mando. Enzo fez o que eu mandei, sem questionar, parando o carro atravessado na pista. — Caso seja necessário, podem atirar. — Aviso de forma geral.
Desci do carro e parei em frente ao tomate. Não demorou para Hobby sair dele, junto com os seus homens armados. Eu me tornei o alvo deles, se eles pudessem ver meu rosto, veriam meu sorriso sínico.
Tudo conforme o planejado...
— Desculpe meu caro, Unknown, mas me pagaram muito mais por você e acabei não resistindo a proposta. — Confessa, enquanto brincava com a arma em sua mão. — Você está em menor número, desista.— Mandou.
— Não...— Saco minha arma, com a mira em sua cabeça.
Os meus saldados aparecem com suas armas prontas para matarem Hobby e sua equipe.
— Você está em menor número.— A expressão de Hobby se fecha e ele abaixa sua arma, levando as mãos em seguida.— Amarem eles e coloquem na van. — Mando. Não demorou para que todos estivessem amarrados e sendo jogados dentro das vans— VAMOS.— Todos entraram em seus veículos, levando junto os convidados.
A chegada ao nosso galpão levou poucas horas e, assim que adentramos, nossos convidados foram levados para uma sala, para serem interrogados.
— Olá, Hobby.— Cumprimento o homem, amarrado na cadeira, com minha voz de robô, enquanto caminhava em sua direção. — Seja bem-vindo ao seu hotel, mas não se preocupe, será por pouco tempo.
— Você não vai me fazer falar nada, seu filho da puta.—Ele rir. Um risada histérica, que mostrava o medo interno dele.
— Como queira.
[...]
Estou cansada e esse cara não colabora, fazem mais de uma hora que estou aqui e ele não fala absolutamente nada. Hobby já está sem três dedos e com uma faca em cada perna. Minha paciência já está indo embora.
— Ok, você não quer colaborar comigo. Então irei para o próximo.— Hobby está quase desmaiando, mas não deixou de dar seu sorriso sínico. — Lhe darei uma dádiva, antes de sua morte.— Desbloqueio a máscara e a tiro, revelando meu rosto.
Estava sozinha no galpão, então não corria o risco de mais pessoas me verem desprotegida.
— V-você é a filha do Benjamin.— Seus olhos demonstravam surpresa e medo. Nunca acreditam.
— Dá "Oi" ao capeta por mim.— Sorrio sarcástica e atiro em sua testa, observando a bala atravessando seu crânio.
Coloco minha máscara novamente e chamo por Enzo.
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CECÍLIA WALKER
FanfictionEm um mundo que duvidam de você e ignoram seu potencial, você só tem uma escolha: Mostrar para todos o quão forte é!