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Observo a mensagem de confirmação vinda de Clara e Elizabeth, as únicas que contei sobre o meu paradeiro no momento, além de Ghost

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Observo a mensagem de confirmação vinda de Clara e Elizabeth, as únicas que contei sobre o meu paradeiro no momento, além de Ghost.

Hoje foi o único dia que consegui dar início a minha investigação e, com a ajudar de Olívia, pude organizar como eu faria tudo.

A localização que ela enviou fica em uma Manhattan, um pouco afastada da grande cidade em si. Tenho até amanhã para voltar a Los Angeles, tanto para não levantar suspeitas, quanto para seguir com a minha rotina de CEO.

Sigo pelo aeroporto em direção a saída. Busco um táxi livre, para me levar até um ponto, onde poderei pegar um carro, disponibilizado por Liz, para que eu possa seguir até a antiga casa dos meus pais.

De acordo com Ghost, a casa não foi vendido e deve estar da mesma forma como deixada a anos atrás.

Como nunca conversei com meu pai sobre, não sei exatamente o que irei encontrar ou como irei encontrar. Benjamin não costuma tocar nesse assunto e eu também não perguntava.

O táxi me deixa em frente a um hotel, sigo para fazer meu check in. Com o cartão do quarto em mãos, me direciono ao elevador, que me deixa no décimo andar. Caminho pelo corredor de cor neutra, abrindo a porta número 58.

O quarto era espaçoso e possuía uma cozinha bem equipada. A cama, mesmo no centro de tudo, era bem aconchegante.

Coloco minha mala próxima a cama, tirando dela o necessário para que eu pudesse levar. Após separar tudo, coloco em um uma mochila e sigo em direção a saída do quarto. Tranco o mesmo e vou diretamente para o elevador, seguindo para a garagem.

Liz havia deixado a chave do carro no quarto, em um local que havíamos combinado anteriormente, com intuito de evitar qualquer eventualidade.

Caminho pelo estacionamento, buscando pela Evoque na cor preta, avistando ela mais ao final do estacionamento.  Abro o carro e adentro ao mesmo, observando ele por completo.

Dou partida em direção ao endereço, sendo guiada pelo gps do carro.

[...]

Mesmo tendo se passado anos, a casa não perdeu sua beleza por completo. A vegetação tomou conta de boa parte das paredes da casa.  Sigo o caminho de terra, que passa pelo jardim que agora está tomado pela vegetação extensa.

Me aproximo da porta e retiro meu canivete da bota. Abro a porta com o canivete e adentro ao ambiente, que por estar fechado e sem cuidado algum, possui muita poeira.

O que mais surpreende é meu pai manter essa casa aqui, sem ao menos contar para mim ou Henrique. Os móveis continuam na casa, todos cobertos por lençóis de cores variadas. Está tudo intacto, como se ele quisesse, de alguma maneira, manter a história viva.

CECÍLIA WALKEROnde histórias criam vida. Descubra agora