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A volta para casa é um sentimento inovador, após 9 anos distante de tudo e todos, poder rever todos que amo é uma das melhores sensações pra mim

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A volta para casa é um sentimento inovador, após 9 anos distante de tudo e todos, poder rever todos que amo é uma das melhores sensações pra mim. Não posso negar que é estranho, afinal, foram longos anos longe de Los Angeles, e nesse período tudo mudou muito.

Principalmente eu...

Minha evolução para com minhas habilidades foram as mudanças que mais me trazem orgulho, não sou modesta, sempre fui muito boa no que faço, mas a minha melhora é nítida e impressionante.

A vida que levo não é fácil, mas posso dizer com sinceridade que sou a melhor nesse ramo. Cada um tem sua motivação, a minha pode não ser a mais chocante ou nobre, mas me tornou quem sou hoje.

Mentiria se dissesse que sou grata, pois não sou, se eu pudesse escolher viver aquele momento ou não, eu escolheria não viver.

— Chegamos.— Informa o taxista, chamando minha atenção.

— Obrigada.— Agradeço, enquanto entregando o dinheiro. Saio do carro e caminho em direção ao portão da casa do meu pai.

Aperto o interfone, ouvindo o barulhinho irritante, que vinha do mesmo. Em poucos segundos, uma voz sai pelo aparelho.

— Mansão Walker. Quem é? — Reconheço a voz de Amélia e sorrio.

—Cecília. — Respondo e o enorme portão começa a se abrir. Sigo o caminho de pedras que leva a porta de entrada, observando a casa que passei boa parte da minha vida.

Não mudou quase nada...

Sua construção amadeirada continua com um belo aspecto, mesmo após anos. As cores continuam vivas, me dando uma sensação de nostalgia imensa.

— Minha menina. — Amélia me abraça apertado, assim que chego em frente a porta.

Os cabelos loiros dela estão mais escuro, mas a mesma continua extremamente bela.

Meu sorriso é tão grande, que pode ser visto até do outro lado do mundo. Desfazemos o nosso abraço ao ouvir um pigarro, vindo do homem velho atrás dela.

— Ok, Amélia. Deixe-me matar a saudades da minha filha. — Sorriu e eu logo lhe abracei. — Estava com saudades suas, minha menina. — Meu pai me abraça ainda mais forte.

— Também estava, pai. — Assumo sorrindo. Me afasto um pouco, para lhe observar. Seus cabelos, antes castanho escritos, agora estão completamente brancos, mostrando sua atual idade. Mas seu sorriso continua o mesmo, independente de sua idade.

— Você deve estar cansada, suba para dormir um pouco. — Pede. Concordo e sigo em direção as escadas. — Tadeu já deixou suas malas em seu quarto.— Informa meu pai.

Minhas malas haviam sido enviadas dias antes, para que pudessem chegar todas antes de mim, poupando que eu carregasse um peso desnecessário.

Me despeço deles e subo as escadas. Adentro ao meu quarto, que continua do mesmo jeito que eu havia deixado.

É impressionante como essa mansão parou no tempo...

Quando decidi sair do país, não imaginei que voltando teria a mesma sensação de anos atrás. Fico feliz por estar perto de todos novamente. Minha família é muito importante para mim, mesmo sendo um pouco difícil de lidar com eles, ainda assim, os amo muito. 

Respiro fundo, encarando a janela que me dá uma bela visão da floresta ao redor. 

[...]

Dormir por algumas horas e já são oito da noite. Me levanto da cama um pouco cansada. Abro meu closet, encontrando minhas malas no chão. Abro a primeira mala, pegando um conjunto de academia.

Vou ao banheiro, tomo um banho e, ao finalizar, visto a roupa. Calço meu tênis e saio do quarto, seguindo para a saída da mansão.

Observo os homens que faziam a guarda  e faço sinal para que abram o portão. Meu pai mora um pouco afastado da cidade, não é uma distância muito grande, mas permite uma ótima privacidade.

Começo a correr pela estrada pouco movimentada. A falta de asfalto em uma determinada parte do caminho, não me impedem de continuar. Observo o relógio em meu pulso, e dou risada da quantidade de quilômetros que havia feito, 21km.

As luzes da cidade já estavam nítidas, assim como os prédios e casas. Continuo correto até encontrar uma lojinha de posto, onde eu compro um garrafa de água. Em poucos segundos, o líquido da garrafa acaba e eu volto a correr mas, dessa vez, para casa.

Os grande portões se abrem para mim, permitindo a minha entrada. Assim que passo pela porta, subo as escadas correndo, e entro no banheiro, para tomar outro banho.

Janto com meu pai e ao terminar, volto para o quarto, para dormir um pouco mais, finalizando o primeiro dia de retorno a LA.

Janto com meu pai e ao terminar, volto para o quarto, para dormir um pouco mais, finalizando o primeiro dia de retorno a LA

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Amélia Campbell

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CECÍLIA WALKEROnde histórias criam vida. Descubra agora