(OBRA DE ÉPOCA EM PROCESSO DE REVISÃO)
Londres, abril de 1822.
━ Então sou a sua melhor amiga?
━ Para sempre.
Filha do falecido barão, Katherine era uma menina alegre, mesmo após a perda dos pais. Amava correr pelos campos e subir em árvores; ela ti...
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Já pela manhã encontro Alex no desjejum, e logo após nos encaminhamos a biblioteca.
-O que você pretende? Alex pergunta diretamente.
-Você sabe em qual parte do cemitério Brompton o corpo da Marie foi enterrado? Ele me olha assustado, parece que ele imagina o que pretendo.
-Pelos céus! Tu estas a alucinar!
-Mas eu nem falei! Eu respondo, meu tom de acusação era evidente.
-Está bem diga... Ele revira os olhos e espera eu prosseguir.
-Vamos desenterrar o corpo que é supostamente o de Marie! Digo francamente e noto ele arregalar os olhos.
-É pior do que eu imaginava! Ele cai sentado no sofá. -Você é pior que Marie, ficarei louco como vocês!
-É a solução para sabermos se é ela, não podemos ficar sentados esperando ela reaparecer. Fecho os olhos e suspiro. -Infelizmente se for ela, nos resta o luto e a incapacidade. Abro meus olhos e os levanto para o castiçal perto da janela. -E se não for ela... Dessa vez, não falharei ao encontrar ela!
Vejo que Alex pondera sobre a questão seus ombros caem e ele suspira.
-Está bem! Não creio que estou concordando com isso, mas se for pra encontrar Marie, farei o que for necessário!
-Ótimo! Então refaço a minha pergunta. -Sabe onde o suposto corpo dela está sepultado?
-Eu não tenho certeza. Mas vamos descobrir. Eu concordo em afirmação com a cabeça.
-Iremos a noite lá. Procure usar roupas escuras, iremos cada um com seu cavalo. Ele acena em concordância. -Você providencia as pás e eu descobrirei em qual parte do cemitério está. -Sairemos às 19:00 da noite e esteja pronto, pois nada pode falhar. O olho decidido.
-Concordei com isso, pois quero fazer justiça por ela.
-Sinto um "mas" vir, não é?
-Mas, se realmente for ela... Ele abaixa a cabeça. -Não sei como vou seguir sem ela, ela é minha família... Uma lágrima solitária escorre pelo seu rosto.
-Te entendo... Sussurro. -A encontrei apenas alguns dias, mal conversamos e não estou preparado para perde-la definitivamente.
Nos encaramos, parece que compartilhamos o desejo de reencontrar Marie.
-Não vamos mais perder tempo... Eu aceno em concordância.
Talvez essa ideia seja a pior... Ou a melhor, só o tempo dirá.
Minha mãe nunca gostou da ideia de eu ser amigo de Marie... Nunca gostou por ela ser uma menina mais livre que o comum.
No início eu também achava tolice ser daquela forma, mas quando os meninos ficarão rindo sobre eu duvidar de ir ajudar ela... Eu tomei coragem e desde aquele dia, com ela.
