Capítulo 33

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Ian

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Ian

Eu devo ter enlouquecido completamente, como posso estar vendo alguém que já faleceu?

Vejo as feições do homem em minha frente, sua barba mediana, a linha de expressão pela idade e seus olhos tão límpidos, assim como os dela. É como se fosse uma miragem, algo inalcançável.

-É o senhor? Tio Edward? -questiono mal crendo em minhas palavras.

-De fato sim. -o homem em minha frente sorri e se aproxima de mim pondo as mãos em meus ombros. -Como você cresceu! -então me puxa para um abraço.

-Alguém pode explicar-me o que está acontecendo? -Katherine se aproxima do homem em minha frente e toca seu no cotovelo e ele a fita.

-Papai está vivo, como seus olhos podem comprovar. -não decifro seu olhar, é como se estivesse confusa. -Descobri a meia hora, que de fato tenho uma grande família. -seu olhar se desmancha em lágrimas.

-Mas eu vi de relance a sua carruagem ser atacada! -rebato veemente.

-Venham. -Edward nos chama e Katherine segura minha mão e leva-me com ela, seu toque é tão confortante.

Eu sinto um amargor em minha boca, o amargo de não ser uma certeza para a mulher que amo com todo o meu ser e apesar de ama-la eu quero ser amado por completo assim como amo-a.

Nos aproximamos de uma cabana simples e aos meus olhos é confortante. Desde a posição das janelas e as plantas envolta da cabana amadeirada.

Adentramos e sigo inspecionando o local e fico admirado com o local tão diferente das mansões de Londres.

-Esses são Camille e John, meus filhos e irmãos de Kate. -eu os olho e vejo que puxaram pelos pais, algo me vem em meu intelecto.

-E a tia Helena? -todos se desmancham em pesar, olho firme para Edward. -Onde ela está?

-Sente-se querido, lhe contarei...

Longos minutos se passam e eu simplesmente ainda não compreendo tamanha crueldade pode chegar um ser humano.

-Pelos céus! -passo os dedos por meus cabelos, ainda estou incrédulo.

-Nós vamos dar um jeito e daremos um fim naquele verme! -o olho em concordância, mesmo que Marie não queira, ajudarei Helena, uma mulher que mesmo com pouco tempo de convivência, sempre me tratou como um filho.

-Eu ajudarei! -digo decididamente e Edward sorri sem mostrar os dentes com minha concordância.

-Não Ian! -ela me corta e a fito com firmeza.

-Não sei o que sou em sua vida! -semicerro meus olhos. -Mas sua mãe sempre fora alguém de suma importância e eu ajudarei no que for necessário.

-Faça o que desejar, homem tolo! -sai pisando duro pelas escadas acima, Edward aponta a cabeça para os gêmeos que a seguem.

Vingança De Uma Lady (Série Destinados Ao Para Sempre)Onde histórias criam vida. Descubra agora