(OBRA DE ÉPOCA EM PROCESSO DE REVISÃO)
Londres, abril de 1822.
━ Então sou a sua melhor amiga?
━ Para sempre.
Filha do falecido barão, Katherine era uma menina alegre, mesmo após a perda dos pais. Amava correr pelos campos e subir em árvores; ela ti...
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Em um inverno de fato bem gélido, a neve se aglomera ao chão. Um casal adentra seu lar e sobe para seus aposentos. O marido está irritado pela esposa tentar escalar as árvores e a esposa, está com os hormônios a flor da pele.
—Ian, se acalme! —bufa impaciente. —Eu estou somente grávida, não doente!
—Não importa! Você não pode sair por qualquer lugar escalando as árvores!
—Você é insuportável! —uma súbita vontade de chorar surge, seus olhos marejam.
Anne surge em seus aposentos, sua carranca demonstra irritabilidade.
—O que você fez a mamãe? —ela nunca havia chamado Katherine de mãe, a esposa de Ian chora ainda mais.
—Agora é por sua culpa. —rebate a garotinha.
—Tudo eu! —a criança, vai até Katherine e a abraça. —Mamãe, não ligue para os homens... Eles não nos merecem.
—Como assim, querida? —parece que Katherine tem o mesmo questionamento de Ian. —E George?
—Ele vai ir embora e nunca mais voltar! Não sou mais amiga dele!
—Ele vai apenas para a escola de garotos, não se preocupe... —Ian sussurra para a garota irritadiça.
—Não importa! —Katherine e Ian se entreolham e optam por deixar o assunto para outro momento.
—Tudo bem, vá banhar-se para o jantar, querida. —Katherine fala com gentileza.
Ela se levanta, ainda carrancuda e vai para seus próprios aposentos.
—O que será que aconteceu? —Kate fita Ian, de forma irritada. —O que?
—Você não me deixa fazer nada mais! —ela vira sua cabeça para o lado oposto de Ian.
—Tem uma coisa que eu permito... —ela volta a virar seu rosto na direção do homem.
—Demonstre... —ela sussurra com malicia.
O marido a puxa para o colo e a deita com delicadeza sobre os lençóis finos da cama do casal. Sua barriga de sete meses não permite que a mulher caminhe com rapidez, seus pés estão inchados e seus seios tão grandes. Ian nunca viu Katherine tão bela quanto grávida.
—Você está tão perfeita... —Ian sussurra, pondo uma mexa rebelde para trás da orelha de Kate.
—Mesmo pesando a mais? Mesmo caminhando como um pato? —Ian ri de sua expressão irritada.
—Sim amor. Você é a coisa mais linda existente!
Ian desce sua mãe até a barriga arredondada, a textura da pele sob seus dedos o arrepia e sente um chute violento contra a sua mão.
—Chutou! —os dois dizem em uníssono e logo após sorriem.
—Obrigado, você me faz tão feliz! —Ian se declara e puxa seus lábios para junto dos seus.
Katherine puxa a cabeça de seu marido pela nuca para que ele a beije no pescoço, ele mordisca sua pele sensível, arrancando suspiros de sua esposa.
—Faça amor comigo, Ian... —Ian com cautela a obedece e faz amor com a grávida mais perfeita e bipolar existente.
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