Capítulo 30

242 46 324
                                    

Marie

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Marie

Cento e cinquenta dias depois.

Enfim atracamos no porto da Austrália em Sidney, depois de longos meses tendo de fingir ser um homem e com a ajuda da senhora Florence.

Hoje início mais um passo de um plano que tenho a necessidade de realizar.

Tudo aqui é diferente, não é somente uma prisão como supus anteriormente.

A princípio pensei que fossem inúmeros centros carcerários, mas aqui os prisioneiros trabalham como artesãos, agricultores que também são instruídos a construírem estradas.

Sigo me disfarçando e em vários momentos quase fui descoberta, mas usei inteligência e ajuda e conseguir me sobressair de situações assim.

Nós ficaremos em um quartel destinados e guardas vindos da Inglaterra, como eu estou me passando por um comandante, posso escolher um exclusivo a mim e é o que farei.

Mas antes de me alocar em meu dormitório terei de falar com o General e o Sub General Drake sobre algumas questões que encontrei nos relatórios do idiota.

Resolvo caminhar até o departamento para conhecer um pouco mais desse desconhecido lugar. As pessoas são receptivas, mas também cautelosas e vejo algumas pessoas trabalhando nas estradas com alguns guardas em sua volta. Estamos em janeiro e o verão está de fato caloroso, a colheita está na metade e os artesões se empenham para fabricar as suas artes.

Por agora em Londres, presumo que estão no auge do inverno e Ian deve estar aproveitando com sua filha, fazendo anjinhos na neve e jogando bolas de neve um no outro e em meu íntimo desejo fazer parte disso.

Ele mal deve se recordar de mim, mas pelos céus, como eu gostaria que sim.

Sigo andando distraída pelas ruas quando alguém me puxa pelo braço repentinamente e me leva até as ruela estreita.

-Eu não posso acreditar! Fico paralisada o encarando, mas me solto de seu aperto e ajeito minha boina.

-No que? Engrosso minha voz, com movimento sutil levando a minha mão até o coldre em minha cintura.

-Você está a meses naquela droga de navio! Seguro com firmeza o cano, quase retirando e apontando para o homem em minha frente e sigo o encarando. -E nem se dignou a vir até mim, Pedro! Aquilo tira meu foco e me lembro de alguma descrição que Florence mencionou a mim.

-Não irá se repetir... Ele acena em concordância.

-Cuidou da garota do Senhor Black e o resto das pessoas? Meu estômago se embrulha com o que ouço, mas não é sábio fazer algo.

-Sim, ela não irá mais atrapalhar e os que sobreviveram já estão sendo dirigidos até suas tarefas. Digo decididamente.

-Espero que sim. Ele olha para meu crachá no lado direito, leva sua mão até ele e me olha maliciosamente. -Se seguir sendo um bom comandante aumentarei a sua patente, meu caro.

Vingança De Uma Lady (Série Destinados Ao Para Sempre)Onde histórias criam vida. Descubra agora