CAPÍTULO 02

111 9 3
                                    

Carlo Colombo

6 anos depois.

Acordo com o barulho do meu celular, olho pra janela o dia nem amanheceu ainda, inferno, pego meu celular que voltou a tocar, é ninguém menos que Alessandro.

— Caiu da cama? Que que eu vou aí te colocar em cima dela novamente? Que inferno Alessandro o dia nem amanheceu.— Solto assim que atendo.

— Bom dia, Carlo, eu preciso falar com você, venha pra casa, estou te esperando. — Pede, pede não, ordena com sua voz de capo.

—Posso saber do que se trata, deve ser importante para você me tirar da cama a essa hora.— Solto irritado.

—Giancarlo De Rosa entrou em contato, venha logo pois estou te esperando. — Filho da mãe, solta a bomba é desliga.

Tomo banho, visto um terno, já que a reunião é com o capo, vou apresentável.
Desço é encontro Mário me esperando.

— Mario! — o cumprimento.

— Chefe! — Aceno em indo em direção ao carro. Mario é um soldado leal da famíglia, se tornou um amigo ao longo dos anos, mora aos fundos da minha casa com sua esposa e seu filho, Angelo, uma criança adorável.

— Como está Angelo? — Pergunto a ele enquanto dirige em direção a casa dos meus pais, onde Alessandro mora, eu optei por ter privacidade e moro sozinho.

— Bem chefe!— Seguimos o restante do caminho em silêncio.

Alguns minutos depois chego é vejo que mama ainda não acordou, só vejo a movimentação dos empregados.
Vou em direção ao escritório de papa, onde Alessandro resolve alguns assuntos.
Chego é entro sem bater, ele está atrás da mesa, concentrado em seu computador, mas abre um sorriso presunçoso assim que me vê parado na porta.

— Fratello! — Me cumprimenta.

— Buongiorno! — Falo e me sento. — Agora dá pra falar o que tinha de tão urgente que não podia esperar.?

—Como te adiantei Giancarlo entrou em contato, segundo ele algumas decisões de Giácomo foram imprudentes e devem morrer com ele. —

— Então ele quer paz? Nós perdemos muitos soldados com essa guerra com a Calábria, mas eles também não ficaram atrás, o que ele está querendo em troca dessa paz, fratello? — Indago curioso, tudo tem um preço.

— Ele disse que tem inimigos o suficiente, é que sabe o momento de recuar, ele me devolveria o território de Messina, mas quer uma aliança de sangue, mas só que se for entre os comandos, ou você ou eu ou ele. — Fala Alessandro como se fosse a coisa mais tranquila do mundo.

— Casamento? Você sabe que eu não posso me casar é eu não quero, não com a porra de uma mulher da Calabria, é nós não temos ninguém da nossa família em idade de se casar. —  Pontuou o que meu irmão parece esquecer.

—Esqueça essa merda, Carlo, já fazem seis anos que você a viu, você sequer a conheceu direito, ela se casou é está na hora de você fazer o mesmo. — Fala Alessandro com o tom de voz mordaz, como se eu conseguisse esquecer aquela merda de sorriso, durmo pensando nela praticamente todas as noites.

— Então você se decidiu?, Vai me forçar essa merda? — Pergunto sem um pingo de respeito, aqui não é o capo e sim meu irmão.

— Eu não vou me casar por uma aliança pequena como essa, Carlo, sou o capo irei esperar uma aliança mais vantajosa, no entanto você, já está na hora de construir sua família, você sabe que se ela fosse solteira ela teria sido sua, então pare com essa merda e se prepare em duas semanas você será um homem casado — Agora foi o capo que falou, não irei contesta-lo, sacrifícios em nome da famíglia são feitos todos os dias.

O Amor De Carlo, o Consigliere Onde histórias criam vida. Descubra agora