Emma Colombo.
Vejo Lorenzo sorrindo com ângelo, uma criança adorável, filho da bárbara governanta de Carlo.
Sofia dormiu, não aguentou o pique dos outros dois.— Eles serão bons amigos, Angelo sente falta de brincar com outras crianças. — diz Bárbara. Ela é uma mulher jovem, o italiano dela tem um sotaque bem arrastado, ela me disse ser do Brasil.
— E bom que Lorenzo tenha um amigo, eles estudarão juntos.
— Falando nisso quando a senhora pretende inicia-lo na escola? — Já pensei nisso.
— amanhã, amanhã irei matrícula- lo. — meu filho não terá regalias, aqui ele será apenas um soldado, só em pensar que um dia meu filho fará parte disso meu estômago revira.
— tudo bem. Vou a cozinha ver como está o jantar. — diz e some pela porta da cozinha.
Carlo saiu logo após o café, segundo ele problemas. Ele só vai chegar para o jantar. Não sei o que houve comigo ontem a noite, parece que eu era outra pessoa.— Mama, quando eu vou poder ir na casa da vovó vitória? — saio dos meus pensamentos quando Lorenzo me pergunta.
— Não sei bambino, por quê? — O olho curiosa.
— Eu queria levar o Ângelo para conhecer a vovó e a titia. — Diz animado. Pelo menos uma coisa boa essa mudança trouxe, eles gostam dos meus filhos.
— Depois veremos. — Digo me levantando e indo em direção a cozinha, Carlo tem uma cozinheira, que vem algumas vezes na semana assim como pessoas que fazem a limpeza da casa, a única que trabalha todos os dia e Bárbara.
— A cozinheira já deixou tudo pronto, senhora. — Barbara diz enquanto seca a mão em um pano.
— Por favor, não me chame de senhora, temos a mesma idade. — sorrio, ela é jovem, loira com os olhos azuis.
— Tudo bem senh… digo Emma — Diz enquanto sorri. Pelo menos Carlo parece não se importar tanto com as formalidades. — E se você não se importar, gostaria de ir para minha casa. — ela me pega de surpresa, não sei se tenho autonomia para dispensar funcionários.
— pode ir, tenha uma boa noite, e obrigado pela companhia. — Arrisco liberar ela, tomara que ele não se importe.
Ela sai e volta com ângelo a tira colo.— Tchau tia Emma. — Diz o piccolo.
— Tchau pequeno— Ele sorri. Bárbara sai pela porta que dá aos fundos, ela mora em uma casa nos fundos junto com seu marido, o segurança de Carlo, Mario.
Quando vejo que ela já foi pego meu telefone e ligo para olivia.— Graças a Deus — Diz assim que atende.
— Oi, Oli. — Digo sorrindo.
— Como vocês estão? É verdade que já se casou?. — Pergunta aflita.
— Calma, estamos bem, e sim me casei ontem assim que cheguei. — Ela suspirou do outro lado da linha.
— E como foi o casamento? Se foi rápido assim não foi grandioso.
— Não teve festa, a cerimônia foi simples na casa de sua família.
— Menos mal, você não conhecia ninguém mesmo. E a família dele? Como é? são como os Romanos? — Me lembro dos familiares de Andrea, e simplesmente não posso deixar de sorrir, sua mãe era megera, e dona Vittoria é tão acolhedora com meus pequenos.
— Não Oli. Eles não se parecem em nada, ontem às crianças dormiram na casa de sua mama para termos privacidade e Lorenzo não vê a hora de voltar para lá — digo com a voz embargada.
— Privacidade? Que história é essa senhorita Emma, vamos me conte como foi a noite, ele te forçou? Te machucou? — Meus olhos enchem de lágrimas ao me lembrar da noite passada, senti tantas coisas diferentes.
— Ele não me machucou, eu… eu… queria, senti tantas coisas ontem que não sei explicar. — solto tudo de uma vez.
— Mas você gostou do que sentiu? — Nossa, como Olívia pergunta meu deus. Sorrio.
— Gostei, mas não queria ter gostado, eu não sei o que esperar, e se ele ficar violento? — Deixo escapar minhas preocupações — Ele me prometeu que não vai me machucar, mas eu tenho tanto medo. Ontem eu não queria, mas fiquei com medo do que ele faria. — Digo soluçando.
— Calma, Se ele não agiu com violência não há o que temer, se ele quisesse te machucar, teria feito ontem. — acho que lá no fundo ela tem razão. — você merece ser feliz, de essa é a sua chance não perca ela. — Brada ela.
— O problema é que eu não sei o que fazer. — Digo a ela.
— Não tem uma maneira correta, apenas aga de acordo com a situação. Seja feliz minha amiga, você se livrou daquele demônio do Andrea então agarre essa oportunidade. — suspiro — agora chame meu pestinha favorito, estou com saudades dele e do pequeno furacão. — sorrio e vou chamar Lorenzo.
— Lorenzo, a tia Oli quer falar com você — ele larga o carrinho e corre para mim, entrego o telefone
— Tia Oli….. sim……Aham…..eu agora tenho uma avó, um tio e uma tia, eles são tão legais. — Fala com os olhinhos brilhando. — O tio Alessandro vai me ensinar a nadar…não a vovó disse que tem que ser seguro, por que se não eu não vou. …..— Eles continuam conversando, deixo Lorenzo esparramado no sofá como se fosse dono do mundo e vou ver meu pequeno furacão Zinho loiro.
Subo as escadas e chego ao quarto dela, Eles foram tão delicados com a decoração. Quando entro ela está dormindo ainda. Volto para a sala e e Lorenzo já terminou a ligação.
— A tia Olívia disse que está feliz por nós mamãe. — Diz ele bocejando.
— Vá dormir um pouco. — Falo para ele que se aconchega no sofá mesmo. Me aproximo e dou um beijinho em sua cabeça. Estou indo na cozinha quando escuto a porta abrir, olho para Carlo e retenso o meu corpo.
— Esposa. — me cumprimenta enquanto se aproxima, ele está vindo em minha direção quando pisa em um brinquedo de Sofia que se parte em pedaços. Me encolho esperando sua explosão, mas ele me olha assustado. — Eu não vi — diz antes de se abaixar, ele olha em direção ao sofá e vê Lorenzo, será que ele vai querer punir meu filho pelo brinquedo.
— Não é dele e de Sofia e ela também está dormindo, puna a mim — digo num fio de voz.
— Você bebeu? — Ele me olha espantado. — Puni-la pelo que exatamente? Um brinquedo? Eu pisei eu que peço desculpas. — Diz com raiva na voz. — Eu já cansei de repetir, mas você não entende, EU.NÃO.VOU.MACHUCAR.VOCÊ. — fala as últimas palavras pausadamente.
— Me desculpe….— Sou interrompida quando ele me alcança e me envolve em seus braços.
— Chega de pedir desculpas Emma, você não sabe falar outra coisa hum? — sinto as batidas do seu coração. — eu não quero ver você assim de novo, entendeu. — O olho sem entender nada. — Com medo, já chega de ter medo. Sussurrou contra meus cabelos.
— Eu estou com medo — Digo num fio de voz — os homens sempre me machucam, quando não é o meu coração é o meu corpo — sussurro como se fosse um segredo obscuro.
— Me dê a minha chance, Emma, você está tirando todas as conclusões erradas com base no que você viveu anteriormente. — diz, ele pega meu rosto entre suas mãos. — me deixe tentar entrar aqui hum? — diz apontando para o meu coração. — Me dê seu coração. — implora.
— Eu sinto muito Carlo. Não tenho mais um coração para dar, e mesmo se tivesse jamais entregaria a outro homem uma parte tão importante de mim. — Digo enquanto me afasto.
Eu não tenho um coração para dar a ninguém, Andrea se certificou de quebrá-lo em pedaços irremediáveis…
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O Amor De Carlo, o Consigliere
RomanceCarlo, é o conseglieri da Cosa Nostra. Em uma viagem se apaixona a primeira vista, so que a sua paixão está noiva. Carlo está na cidade justamente para esse casamento, Carlo vê a mulher por quem se apaixonou se casando com outro, foi embora da cidad...