capítulo 18

84 8 2
                                    

Estou indo para a casa de mama, ainda enfurecido com Emma por ter suposto que Lorenzo seria um mero soldado, jamais permitiria tal delírio. Eu quero ter filhos biológicos? Óbvio que sim, mas eu vou criar aquelas crianças, quero ser para eles o que papa foi para mim e meus irmãos, um Porto seguro, um amigo, me lembro de correr para papa sempre que me machucava, ele sempre era um Porto seguro, quero ser o herói deles também.
meu celular toca, olho no visor é Mario.

— Fale! — Digo entredentes.

— chefe, deixaram uma caixa na porta do condomínio endereçado à senhora Emma. — E o que tem de extraordinário em receber uma encomenda?.

— E qual o problema? — questiono.

— O conteúdo senhor — seu tom de voz e de preocupação. Aperto meus dedos no volante até os nós dos dedos doerem — dentro tem uma foto dos pais da senhora Emma com um X na cabeça e fotos das crianças com um alvo Apontando para os rostos, há também sangue na caixa senhor — Freio o carro e prendo a respiração por alguns instantes. Isso é uma ameaça, uma clara ameaça.

— Alguma pista de quem deixou a caixa — Inquiro. Quem seria idiota a ponto de deixar uma ameaça na minha porta?

— A caixa chegou junto a encomenda de outros moradores pelo lá poste senhor — Respiro fundo.

— Leve o sangue para análise, e Descubra quem mandou essa mierda para Emma. — Rosno para ele. — Nem um pio sobre isso com Bárbara, não quero alarmar Emma sem saber ao certo o que está acontecendo.
agora mais essa, quem diabos mandou essa caixa.
alguns segundos depois Mario me manda uma foto da caixa. os pais de Emma já estão mortos, segundo eles pela bratva, será que foi a bratva que mandou essa ameaça, mas com que propósito?

O Amor De Carlo, o Consigliere Onde histórias criam vida. Descubra agora