capítulo 17

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Emma Colombo

Abro os os olhos e vejo que o dia já amanheceu.
Flashes da noite anterior bombardeiam minha mente, eu chorei nos braços dele, contei a ele algumas coisas. Droga Emma.
Me levanto num sobressalto e vou para o banheiro, tomo um banho rápido e visto um short de linho azul, e uma blusa de seda branca, ponho um chinelo e corro ao quarto de Sofia, que não está lá, a cama está vazia, vou ao quarto de Lorenzo e também está vazio. Desço as escadas correndo e quando chego ao último patamar paraliso, Sofia está no colo de Carlo e Lorenzo está sentado aos pés de Carlo brincando.

— Mama! — Sofia grita assim que me vê, vou em sua direção e a pego de Carlo que me olha como se pudesse ver minha alma.

— Você me assustou! Por que não me esperou na cama? — Questiono.

— O tio, disse que eu pudia levantar, ele me vestiu e foi buscar o Loenzo — olho para Carlo que está com seus olhos focados em mim.

— Sim, mama, eu queria ir ver o Ângelo,as o tio disse que ele foi pro colégio, quando eu vou pode ir também? — Desvio minha atenção para Lorenzo que está em pé agora, ao meu lado.

— Eu também gostaria de saber — pontua Carlo.

— Amanhã você irá, Piccolo, hoje a mama vai te inserir no colégio esta bem. — digo afagando seus cabelos.

— Eu também vou, mama — sorrio para Sofia.

— Ainda não, você fica e me faz companhia. — ela faz bico.

— Você vai fazer o balé com a tia Giulia, não se lembra — Ressalta Carlo, me lembro agora que a irmã dele tem um estúdio e ofereceu uma vaga para Sofia.

— Ebaaa! — grita ela.

— Eu gostaria de lhe pedir permissão para ir ao colégio matrícula Lorenzo. — Olho para Carlo que massageia a têmpora.

— Lá vamos nós mais uma vez. — diz baixo mais eu consigo ouvir. —Você não precisa pedir permissão, apenas não saia desacompanhada de Paolo, ele e o seu segurança. — Diz ele me olhando como se eu fosse uma criança birrenta. Ele se levanta e tira do terno sua carteira, e me estendeu um cartão preto. — Use para o que precisar, logo o seu ficará pronto, lhe mandarei a senha por mensagem. — pego o cartão.

— Não precisa, temos tudo aqui. — digo o óbvio.

— Você não faz compras ou algo assim? não quer ir a um salão de beleza? Sei lá — pergunta surpreso, só sua surpresa não é maior que a minha, eu nunca pude sair sem Andrea, quem dirá ir a um salão de beleza. — De qualquer maneira, leve o cartão para onde for. — Abaixo a cabeça.

— Está bem, qual é o meu limite?— pergunto. Carlo joga a cabeça para trás enquanto gargalha.

— Esse aí não tem limite, compre o que quiser — diz simplesmente. — É eu tenho uma dúvida, você fazia acompanhamento com um fisioterapeuta na Calábria? — me pergunta e eu instantaneamente escondo a mão atrás de mim.

— Não, eu não tinha permissão — me lembro de Antonio dizer que era para o médico ter cortado a minha mão fora.

— Porca miséria. — Chinga ele baixo mas eu escuto. — vou procurar um entre os médicos da famíglia, quero um parecer sobre sua mão. — Diz me deixando Atônita.
Ele quer um parecer?

— como você quiser— digo.

— Na hora que você for deixe as crianças na casa de mama, ela está com saudades das crianças. — diz se aproximando, fazendo eu me lembrar de ontem a noite quando eu estava chorando em seus braços. — Será o nosso segredo. — fala parecendo ler meus pensamentos. — A noite estarei de volta, tenha um bom dia! — Ele se aproxima e eu me encolho, mas ele apenas me dá um beijo na testa e sai sem mais palavras.

O Amor De Carlo, o Consigliere Onde histórias criam vida. Descubra agora