capítulo 25

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Carlo Colombo.

Liguei para Paolo, enquanto Emma foi liberar Bárbara.

— Chefe— Paolo diz assim que atendo

— Deixou ela no prédio? — Pergunto.

— Sim chefe. Como combinamos. — paolo ficará encarregado de levar e buscar Olivia quando ela quiser vir aqui.

— Ela falou alguma coisa? — Pergunto.

— Ela é muito alegre senhor e bem falante,mas não falou nada. — Ela não seria burra de falar de qualquer maneira.

— Tudo bem, fique de olho nela, por hora as câmeras que eu coloquei no apartamento vão servir — o que? Não deixaria aquela mulher sozinha no meu apartamento sem algo pra saber o que anda aprontando.

— Amanhã ficarei atento senhor. — Ótimo.
Desligo o telefone e vou à cozinha, quando chego Emma está enfiando uma travessa no forno.
Corro e pego a travessa de suas mãos.

— Eu consigo sozinha — Bufa.

— Eu não disse nada. Mas a sua fisioterapeuta pediu para não forçar a mão. — Na semana passada fomos a um médico especializado. A mão dela não voltará a ser como antes,mas os movimentos podem voltar a ser mais precisos.

— Eu sei o que ela disse. — me olha indignada. Sorrio, aos poucos ela está ficando mais confiante.

—Bárbara já foi? — pergunto já que não a vi..

— Ela se ofereceu para colocar as crianças no banho. — Bárbara e um anjo, não sei como foi cair na lábia de Mário.
Estou me aproximando dela quando escuto um estrondo, um barulho de explosão, saco minha arma e vejo de canto de olho Emma ficar branca.

— O que tá acontecendo? — Pergunta se aproximando de mim em passos alarmados.
Mais uma explosão e meu telefone toca.

— Não sei, talvez um ataque,pegue as crianças e vá para o quarto seguro, eu irei abrir assim que resolver aqui, leve Bárbara com você, diga a ela que Angelo já está indo. — Digo mais para tranquilizar ela.
Emma sai em disparada em direção aos quartos e eu atendo meu telefone

— Chefe, onde o senhor está? — é Mario.

— Na sala de casa, traga Ângelo e o coloque no quarto seguro, Bárbara já está lá — Digo, me aproximo da janela em passos cauteloso, quando vou olhar o que houve um tiro explode o vidro da janela.

— Senhor? — Pergunta Mario, e escuto seus passos como se estivesse correndo.

— Estou bem, se apressem, estarei no escritório — desligo e corro para o escritório. Quando chego lá tranco a porta e ligo para Alessandro.

— Já fui informado, estou a caminho. — diz e eu nem respondo já desligo. Vou para o armário de bebidas no canto da parede e a puxo, ela se abre revelando meu pequeno arsenal. Pego minha metralhadora, uma UZI. Pego duas facas e alguns carregadores. Quando vou puxar o armário de volta Mario bate na porta, abro e o vejo só com uma pistola, ninguém estava esperando esse ataque. Ele corre em direção ao armário e pega outra UZI, e me olha apreensivo.

— já estão na porta, vão entrar a qualquer momento. — Diz.

— Droga. Alessandro já está a caminho. — digo e vou para a porta. — Estão seguros? — pergunto me referindo às mulheres.

— Sim, travei a porta e coloquei a estante no lugar — Diz eu destranco a porta, olho de um lado para o outro e sai, o barulho está concentrado na frente.
Vou em direção a sala com minha UZI apontando para frente enquanto Mario cobre minha retaguarda.
Presto atenção em um movimento a minha direita, um homem de balaclava está subindo as escadas em direção aos quartos, aperto o gatilho e o vejo cair no no chão, mantendo o dedo no gatilho apontando para a porta quando sinto um movimento atrás de mim, me viro devagar e vejo um homem também de balaclava apontando uma pistola para a cabeça de Mário.

O Amor De Carlo, o Consigliere Onde histórias criam vida. Descubra agora