capítulo 11

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Carlo Colombo

Pousamos em Palermo já passava do meio dia.

-para onde vamos chefe? - Mario pergunta.

- Eu vou para casa de mama, você pode ir para casa, diga a Bárbara que prepare a casa, amanhã receberei minha noiva - falo sorrindo.
Bárbara e a esposa de Mário, uma brasileira, ele a conheceu enquanto ela fazia uma visita a Itália, apesar de ser uma mulher de fora autorizei o casamento, ela é uma boa mulher, e hoje trabalha como minha governanta.

- Sim, chefe. O senhor quer que ela vá às compras?

- Não, pedirei a Giulia, não se preocupe. - Mario acena e sai, vou para o meu carro, Ricardo já me aguarda.

- Onde chefe?

- casa de mama. - entro no carro e seguimos rumo a Mansão Colombo, quando chegando, avistou o carro de Giulia, fofoqueira, já veio me atazanar. Eu penso e sorrio.

Entro e Giulia vem correndo me abraçar.
- Ciao, fratello! - fala enquanto me evolve em seus braços. Giulia tem a mesma estatura que eu é meu irmão, somos parecidos fisicamente, tanto quanto possível.

- desiderio, molti! (Saudades, muita!) . Giulia me solta e me olha com os olhos pidões.

- É verdade que você vai se casar amanhã? - olho curioso para ela, mas me lembro de Domenico, lógico que ele contou. - Domenico, ele me disse, é também me falou que ela tem dois filhos. - pazienza Dio, passo a mão na pelos meus cabelos.

- Sim, ela vem amanhã, e também e certo sobre seus filhos, quero que providencie tudo que as crianças vão precisar - falo pegando meu cartão preto, seus olhos brilham - providencie também uma cerimônia simples, não quero ninguém de fora a não ser o padre - pontuou já conhecendo a minha irmã.

- Tudo bem, não se preocupe. Que idade tem as crianças? Alguém da família dela vira para o casamento? - Respiro fundo, as vezes esqueço que minha irmã tem o dom de ser irritante.

- Não vira ninguém, os pais morreram, o cunhado que responsável por ela e um maledeto, só virá o capo da nagreta acompanhando ela, as crianças têm 5 é 3 anos, o menino e o mais velho, agora pare de fazer perguntas e vá fazer o que eu lhe ordenei - Digo ríspido sem paciência para mais perguntas. Giulia revira os olhos.

- duas coisas, primeiro você não ordena nada, segundo eu vou ser titia ! - diz enquanto para a cozinha, mulheres!

Sigo para o escritório onde sei que Alessandro está, bato na porta.

- entre!
Alessandro está sentando em sua mesa de mogno, com sua atenção na tela do computador. Assim que me vê me olha e arquea as sobrancelhas.

- Você me dá muita dor na bunda, Carlo! Que história é essa de adiantar o casamento dessa maneira? E ainda por cima sem me consultar - pelo tom de voz eu sei que ele está irritado. - sem bem me lembro eu sou o capo ainda, ou deixei de ser e não fui informado! - Brada ele.

- Peço perdão! Mas eu tenho autonomia para tomar algumas decisões, não vou correr para você sempre que houver um problema, Eu fui atacado, e tenho certeza que foi a mando daquele Antônio, ex cunhado da Emma - vejo fúria cintilar em seus olho.

- Se você tem certeza por que ele ainda está respirando? - pergunta.

- O idiota que eu capturei era um mercenário, não consegui descobrir quem o contratou. Antônio está com ódio, uma pessoa movida por ele e capaz de qualquer coisa, não vou deixar Emma a mercê daquele idiota, nao tem por quê adiar o casamento se posso faze-lo amanhã. -

O Amor De Carlo, o Consigliere Onde histórias criam vida. Descubra agora