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💭 Pov' Sn 💭
Giovana- mamãe, cadê elas? — minha filha pergunta pela segunda vez em menos de cinco minutos.
A Giovana tinha me pedido há um tempo se podia fazer uma festinha do pijama com as amigas dela. Eu achei uma boa ideia já que quando eu tinha a idade dela meus pais não permitiam essas coisas, então esperei meu marido voltar de viagem para podermos conversar sobre isso.
Ele concordou, nós preparamos tudo para que seja uma noite especial e inesquecível para nossa Gigi. Tá tudo lindo, uma firma especializada veio aqui e preparou cabaninhas e toda a decoração. Nossa cozinheira fez as comidinhas, tudo especialmente para as crianças.
Antes que eu responda a pergunta da minha filha a campainha toca e ela logo se agita.
Giovana- são elas — se levanta do sofá e Gerson e eu a acompanhamos.
Giovana abre a porta e as meninas a cumprimentam em uníssono, como um coral escoando a frase "oi, gigi".
Giovana- oi amigas, vamos lá, vem! — as garotas saem correndo para dentro de casa.
Beto- elas estão animadas — o pai de uma das meninas fala.
Ingrid- essa animação não passa das onze, elas estão acostumadas a dormirem cedo — a esposa do Beto diz. Os dois se ofereceram para buscar todas as meninas e trazerem para cá, assim, as quatro garotinhas chegariam juntas.
Sn- isso é verdade, mas do jeito que a Giovana tá empolgada é bem capaz dela não deixar as meninas dormirem — eles dão risada.
Gerson- vamos garantir uma noite divertida para elas.
Beto- então é melhor nós irmos — ele aperta a mão do meu marido e a minha em seguida — qualquer coisa é só ligar.
Sn- tudo bem, podem ficar tranquilos — nós despedimos e eles vão embora.
Entramos novamente e as meninas já estão no quartinho da Gigi.
Como primeira atividade da noite elas quiseram brincar de restaurante com a cozinha de brinquedo da minha filha, deixamos elas a vontade no canto delas, só deixamos a porta do quarto aberta para a gente ficar vigiando.
Gerson- muito cedo pra eu dizer um tô com sono? — deita a cabeça no meu ombro.
Sn- muito! Tá ficando velho, jogador! Sete da noite e já quer dormir? — ele me abraça e deixa um beijo no meu pescoço.
Gerson- não tô velho, tô cansado é diferente — solto uma risadinha.
Meu marido e eu ficamos na sala, eu resolvia umas questões do trabalho e ele assistia um jogo na tv.
As garotas ficaram um bom tempo brincando quietinhas, pensa numas crianças comportadas.
Giovana- mamãe, a gente tá com fome — fala com as meninas paradas ao lado dela.
Sn- vamos lá na cozinha — andamos até lá e elas sentaram a mesa para comer.
Por precaução eu perguntei aos pais de cada uma se elas tinham alguma restrição alimentar, ou alguma alergia..., uma das meninas é intolerante a lactose, então, a comida dela foi feita com ingredientes diferentes — próprios para pessoas com intolerância.
Fiquei observando elas comerem e conversarem como gente grande, essas mini queridas são umas mocinhas.
...
Algumas horas depois eu já estava cansada, meu marido está prestes a dormir a qualquer momento e as crianças continuam no mesmo pique que chegaram.
Porém, entretanto, todavia, eu tenho uma carta na manga! Levei as cinco para a sala de cinema, aconcheguei bem elas e coloquei um filme. De primeira as meninas não paravam de falar e comentar sobre a animação, mas ai aos poucos foram parando de falar, deitando, abraçando umas as outras, até que a primeira dormiu, e então a segunda, depois a Giovana e por últimos as duas que sobraram.
Sn- me ajuda a colocar elas na cama — falo com o meu marido que estava parado no porta da sala de cinema.
Peguei uma garotinha e ela a outra, e assim fizemos até todas estarem acomodadas em suas caminhas.
Sn- tão bonitinhas — digo e apago a luz.
Gerson- são lindas, agora vamos dormir — fomos até nosso quarto e nós deitamos para dormir.
...
Me remexo na cama e sinto o lado do Gerson vazio, levanto e vejo que estou sozinha na cama, ainda está escuro e o relógio marca três e quarenta da manhã.
Levanto calmamente e vou a procura dele, o vejo olhando por uma brechinha na porta do quarto da Gigi onde as meninas dormem.
Sn- tá fazendo o que aí? — ele se assusta e põe a mão no coração.
Gerson- caralho, quer me matar de susto? — me seguro para não rir — faz silêncio.
Ele faz sinal para que eu olhe na brechinha, assim faço. A cena que vejo é a Giovana ninando uma das amiguinhas dela.
Giovana — sonho não é de verdade, Clarinha — sussurra — é só... nossa cabeça brincando com a gente, não fica com medo.
Ela disse exatamente o que o pai dela a explicou sobre os sonhos quando a mesma teve um pesadelo.
Giovana- quer que eu durma aqui com você?
Clara – quero — elas se aconchegam e eu termino de fechar a porta devagar.
Gerson- eu que ensinei, tá? — voltamos para nosso quarto.
Sn- para de ser exibido, ser gentil e carinhosa já é da natureza da Gigi, você só complementou isso.
Nos deitamos e ele me abraça.
Gerson– lembra quando você tava grávida e nós dois achávamos que não daríamos conta? — murmuro um "lembro" e ele continua — nós demos, e estamos fazendo um ótimo trabalho, não acha?
Sn- eu super acho, a Giovana é a criança mais perfeita que existe — meu marido beija minha cabeça — eu te amo, minha filha não poderia ter um pai melhor que você.
Gerson- eu te amo mais, acertei em cheio quando engravidei você — dou risada.
Sn- literalmente.
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Como prometido do insta o primeiro imagine foi de um jogador do Flamengo.
