🏄🏻‍♂️| SURFISTINHA

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💭pov' Sn💭

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💭pov' Sn💭

Márcia- Arthur, vai lá na lojinha ver se tem leite condensado e trás um pra mim — escuto minha mãe falar com meu irmão e rapidamente levanto da cama.

Saio do quarto tentando não demonstrar minha afobação.

Sn- quer que eu vá lá, mãe? — ela semi cerra os olhos — o Arthur pode ir te ajudando aqui, e também quero comprar um chiclete.

Minha mãe me olha desconfiada, afinal, eu nunca quero fazer favor nenhum. A não ser que seja para ir comprar qualquer coisa na lojinha da esquina.

Márcia- tá, vai lá — ela me entrega o dinheiro — quero meu troco, hein.

Concordo e saio de casa, a loja é bem pertinho da minha casa, em menos de cinco minutos já cheguei. Antes de entrar nela me olho no reflexo de um carro, ajeito meu cabelo, minha roupa e então entro na loja.

Olho para o caixa e o vejo o Juan, mais conhecido pela galera como Surfistinha. Ele trabalha aqui e possa ser que eu tenha uma quedinha por ele.

Vou direto até aonde ficavam os leites condensados, creme de leite, leite de coco... enfim, tudo quanto é tipo de leite.

Olho de relance para o garoto e percebo que ele tá me encarando. Minha barriga gela na hora e volto a focar nos produtos a minha frente.

Jn- precisa de ajuda? — pergunta de longe.

Sn- n..não, valeu — rapidamente pego uma caixinha na prateleira e vou pagar.

Jn- só isso, mesmo? Vai querer mais alguma coisa? — você serve?

Sn- não, só isso — ele sorri de lado e coloca a caixinha na sacola. O garoto me passa o valor e eu pago.

Jn- obrigado — sorrio e saio de lá.

Aí meu Deus, ele sorriu para mim! Foi um sorrisinho mínimo de lado? Sim. Mas foi um sorriso.

Volto saltitante para casa.

Sn- aqui, mãe — entrego a sacola para ela e me sento na mesa da cozinha.

Arthur- me da um chiclete aí — estende a mão na minha direção.

Sn- que chiclete? Não tenho... ah.

Márcia- Sn, o que eu te pedi pra comprar? — pergunta.

Sn- leite condensado, ué — dou de ombros e ela me amostra uma embalagem de creme de leite.

Márcia- não sabe mais a diferença, não? — sorrio sem graça.

Sn- foi mal, erro meu — vou até ela e pego a caixinha de sua mão — vou lá trocar.

Que pena, vou ter que voltar lá...
Aí que alegria!

Voltei rapidamente até a loja.

Jn- você aqui de novo? Tô começando a achar que só vem aqui pra me ver — ele sorri.

Sn- eita, como se acha — ele estava repondo umas coisas nas prateleiras — eu só vim trocar isso aqui, comprei errado.

Jn- ah tá, deixa comigo — ela pega o creme de leite da minha mão e troca por um leite condensado — prontinho.

Sn- como sabia? — andamos até o caixa.

Jn- isso acontece mais do que tu imagina. Como tu já tinha comprado o outro, agora é só dar a diferença dos valores.

Sn- tá certo — pago a diferença — vou querer um chiclete também.

Jn- qual sabor?

Sn- qual você sugere? — ele pega um de melancia.

Jn- esse é muito bom — pego e pago.

Sn- obrigada.

Jn- de nada, gatinha.

Vou embora sem acreditar que ele me chamou de gatinha. Pessoa apaixonada é uma merda, né? Qualquer coisinha fica emocionada — autocrítica.

Sn- pronto, agora tá certo — falo assim que chego em casa.

Márcia- obrigada, agora pode ir estudar — bufo — ninguém mandou ficar faltando a escola, quero notas boas, pode ir.

Vou pro meu quarto e começo a estudar.
Matérias de humanas tem meu coração, amo estudar elas. Mas as de exatas eu odeio. Queria saber quem foi o filho da puta, arrombado dos infernos que inventou de colocar letra na matemática.

Eu sou ruim em matemática em um nível preocupante.

Depois de horas estudando — cinco minutos — decidi me dar um descanso, já que mereço.

Sn- mãe? — ela tira atenção da tv e me olha — vou dar uma volta lá na praça, beleza?

Márcia- tá menina, vai! Só me deixa ver a novela — tão preocupada.

Pego meu celular, meu chiclete e minhas chaves e saio de casa.

A praça não estava muito cheia, ainda era cedo, o pessoal vem mais a noite mesmo. De longe vi o Juan com os amigos dele, me sentei em um banco e fiquei mexendo no celular.

Jn- perdeu — pega meu celular me fazendo o olhar assustada.

Sn- que susto, garoto — ele me devolve o aparelho e senta ao meu lado.

Jn- fazendo o que aí sozinha?

Sn- só descansando, e você tá fazendo o que aqui?

Jn- vim trocar uma ideia contigo — assinto.

A presença dele me deixa um pouco nervosa. Pego meu chiclete e ofereço um pra ele.

Sn- que um? — ele concorda e pega.

Jn- sabe por que te sugeri esse sabor?

Sn- não, por quê?

Jn- porque é bom beijo com gosto de melancia — ele olha para minha boca e  seguida para meus olhos.

Sn- é mesmo? Nunca experimentei? — eu já beijei antes, mas não com gosto de melancia.

Jn- quer experimentar agora? — faço que sim com a cabeça e ele aproxima sua boca da minha.

Juan segura minha nuca aprofundando o beijo, realmente é bom o frescor da melancia misturado no beijo.

Seguro seu rosto com as minhas mãos e sua mão livre aperta minha cintura. Encerramos o beijo com um selinho.

Jn- eai? Gostou? — fala ainda com rosto próximo do meu.

Sn- não sei, talvez eu tenha que experimentar de novo — ele sorri e sela sua boca com a minha novamente.

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Esse menino só tira foto olhando pro pé, gente?

Pedido apaixonadaemfics925 💕

Imagines - Br / vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora