Depois que Annabeth decidiu aceitar o convite para jantar depois da cerimônia onde ela e Percy receberam seus domínios, Atena se tornou ainda mais fria em relação a ela.
Não que Annabeth se importasse.
Claro, ela tentaria conversar com a mãe em algum momento, mas Atena precisava entender que ela manteria boas relações com todos os deuses do mar, não apenas Percy.
Mais frequentemente do que não, ela sempre mandava parte de sua consciência para o reino submarino, enquanto as outras partes ou cuidavam de seus domínios nos reinos dos humanos (ela ainda estava pegando o jeito, mas estava indo melhor do que ela esperava) ou se gravitava até a lareira de Hestia, na qual a deusa mais velha sempre a acolhia.
Percy às vezes aparecia na lareira também e Hestia insistia em ser chamada de "tia" pelos dois.
Era ela também que ensinava Ananbeth a dividir sua consciência e assumir uma forma humana, já que Atena não estava presente.
E foi Hestia também que iniciou a conversa sobre objetos de poder.
Estavam apenas as duas na lareira, Hestia cuidava das chamas e Annabeth estava se concentrando em tentar manter sua forma humana por mais tempo do que tinha conseguido anteriormente, quando a deusa mais velha falou:
- Annabeth, o que você sabe os Objetos de poder dos deuses?
Annabeth franze atesta mas responde:
- Eu sei que cada deus tem um, é o principal símbolo da entidade e pode ser um objeto ou animal.
- Ou, como no meu caso, nem um nem outro – disse Hestia – O objeto de poder é a principal coisa ao qual os mortais nos associam, no meu caso são as chamas, no caso de Zeus o Raio mestre e no caso de sua mãe é uma coruja. O fato é que todo deus precisa de um. Agora que você já tem mais domínio de seus poderes e já está cuidando de seus domínios nos reinos humanos, você também precisa de um.
- E como eu consigo um? – pergunta Annabeth
- Você separa um pouco da sua própria energia imortal em suas mãos, se seu objeto for igual ao meu ou um animal, a energia apenas assumirá a forma que deve, caso o objeto realmente seja um objeto, então os ciclopes forjam um objeto usando a energia como base.
- Os ciclopes? Eles não trabalham para Poseidon? – pergunta Annabeth, não que ela achasse que o sogro fosse negar que eles forjassem algo para ela, mas e quanto os outros deuses não ligados ao mar? Como eles conseguiram?
- Meu irmão nunca negou a nenhum novo deus o uso das forjas para a criação de um objeto de poder – informou Hestia – E tenho certeza de que ele nunca negaria algo para você. Pelo que você e Perseu contam, ele a trata como parte da família, mesmo que seja filha de Atena.
Annabeth cora, era verdade, Poseidon a tratava como se ela fosse sua filha (ou nora, no caso, mesmo que ela e Percy ainda não tenham anunciado o namoro).
Hestia deu um sorriso conhecedor, antes de dizer:
- Por que você não vai lá e pergunta? Quanto mais cedo você conseguir um objeto de poder, melhor. E pode te ajudar a controlar sua forma e a divisão da sua consciência.
Annabeth concordou com a cabeça e disse:
- Eu vou. Obrigada tia Hestia.
E com isso, as duas se despediram e Annabeth se teletransportou para perto de Percy.
Ela não ficou surpresa em encontra-lo nas forjas, ela havia sentido uma movimentação de energia vindo dele durante a conversa com Hestia, se ela estava pronta para um objeto de poder, então Percy também estava.
Annabeth cumprimentou todos ali, inclusive os ciclopes, antes de olhar para o objeto nas mãos de Percy e dizer:
- Isso é...? – ela sabia o que era, uma Caosfera, e provavelmente o objeto de poder de Percy, mas ela sabia que nessa época tal símbolo ainda não existia, então Annabeth se fez de desentendida.
- Uma Caosfera – disse Percy com certo orgulho na voz – Meu objeto de poder.
- É lindo, Percy – ela disse, e realmente era – Mas, por falar em objetos de poder, tia Hestia me disse para vir aqui para conseguir o meu.
Ela se vira para Poseidon e acrescenta:
- Se estiver tudo bem com você?
- É claro, Annabeth – responde Poseidon com um sorriso, antes de começar a guiar a jovem em como separar um pouco de sua energia.
Demorou menos tempo do que Percy levou, e ela logo tinha um pouco de sua energia nas mãos.
Quando a energia não tomou forma própria, os ciclopes a pegaram e começaram a forjar.
Quando o objeto ficou pronto, eles rapidamente o entregaram para a dona.
Era um Diadema, possui um "olho que tudo vê" (também conhecido como Olho Grego) feito de joias azuis, brancas e negras, representando a Ordem e a proteção, no corpo do diadema há pequenos símbolos incrustados representando seus outros domínios.
Era lindo.
Era perfeito
Poseidon nunca havia visto aquele símbolo azul, e perguntou a respeito.
Annabeth imediatamente explicou o que significava, colocando o diadema em sua cabeça.
- É lindo – disse Percy, admirando a namorada.
Annabeth abriu um enorme sorriso para ele.
Poseidon lançou aos dois um sorriso conhecedor, convidando Annabeth para o jantar.
Ela graciosamente aceitou e acompanhou o namorado e o sogro de volta ao castelo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma ascensão no passado
FanfictionPercy e Annabeth são levados para o passado onde renascem como deuses, mas ainda com suas memórias. Os dois tentam se acostumar com seus novos dominios e habilidades ao mesmo tempo que vivem aventuras, que logo se tornariam mitos para os mortais, e...