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Eu estava correndo desesperadamente até o quarto,meu coração estava acelerado,meus olhos cheios de lágrimas que escorriam pela a minha bochecha. Eu tentava ao máximo não esbarra em ninguém,mais nesse momento eu não ligo para nada,eu só quero minha cama e chora até não aguenta mais,eu sou quero cheira maconha até não aguenta mais,eu só quero...eu só...só quero que minha vida pare por completo,tudo tá dando errado. QUE PORRA SAMY.

assim que chego no corredor do quarto feminino,corro até a última porta do corredor que era a onde ficava o quarto meu e das meninas. Entro no quarto fechando a porta com tanta força que o chão até tremeu,fui até o meu colchão a onde estava minha maconha,pego e me sento na cama,desesperadamente começando a abrir o saco e despeja o pó em minha mão,sem perder tempo começo a cheira todo o pó. Quando vou sacudir o saquinho para cheira mais vejo que o saco está vazio,bufo,mais eu sei quem tem maconha. GUILHERME.

Jogo o saquinho em um canto qualquer me levantando da cama e saindo do quarto,vou ate o corredor dos meninos e bato na porta do quarto do Guilherme. Ele tinha me dado mais maconha,mais com o decorrer do tempo eu acabei cheirando tudo.

Bato de novo,e de novo,até que ele abre a porta com uma cara de tédio e com os olhos vermelhos,certeza que cheiro maconha.

Preciso de 9 saquinhos da maconha.- Falo sem perder tempo.

Samy,eu já não te dei aquele dia?- Ele cruza os braços.

Sim,mais acabo.- Falo.

Eu n...- Interrompo ele.

Se o problema for dinheiro eu te pago quando der,agora eu só...preciso de 9 saquinhos de maconha...pode ser?- Falo grossa e ele fica surpreso,mais assente. Ele entra para o seu quarto novamente,mas logo volta com 9 saquinhos,um de uma cor,pego os saquinhos de sua mão e saio andando sem nem dizer "obrigada".

Assim que volto para o quarto coloco quase todos em baixo da cama,pego uns três e entro para dentro do banheiro,tranco a porta me sentando no chão. Abro um saquinho cor de azul,e os outros dois eu coloco no chão ao meu lado,assim que abro,coloco uma quantidade boa na palma da minha mão é inalo com vontade.

                                   [...]

HAVAN

Samy saiu da quadra correndo e ainda esqueceu a garrafa de água,a buceta da Jennifer me beijou e a Samy viu,mais que porra mesmo,eu deveria saber que a Jennifer estava armando alguma coisa. Agora nesse exato momento eu estava procurando Samy igual louca,eu tinha ido no quarto mais ninguém estava lá,depois eu fui no refeitório e também não estava,fui na biblioteca,na sala de cinema,na área da piscina,no campo e o caralho a quatro,mais nenhuma sinal dela. Já era umas 15:00 horas da tarde e eu estava desesperada por que Samy não tinha aparecido. Tomara que ela não esteja por aí cheirando maconha.

Volto para o quarto,vou em direção ao closet para pegar uma roupa confortável,já que eu estava toda suada,volto para o quarto assim que tinha escolhido minha roupa,vou até a cama da Samy e coloco a garrafa dela no chão em frente sua cama,mais eu reparo em um saquinho roxo que estava em sua cama,por curiosidade pego o saquinho cheirando o mesmo e vendo que ali dentro concerteza tinha maconha. Droga,aperto minhas mãos com força de ódio,não acredito que Samy mentiu,ela falo que nunca mais faria isso,que porra,passo a mão em meus cabelos e solto uma respiração pesada,caralho ela deve tá por aí andando toda drogada e eu preciso ir atrás dela.

Vou até a porta do quarto abrindo a mesma,mais paro assim que ouço alguém abrindo a porta do banheiro. Como eu fui tão burra em não olhar na porra do banheiro?

Assim que a porta do banheiro se abre,vejo Samy saindo de lá completamente drogada,seu corpo mole,seus olhos pesados e suas pupilas dilatadas,fecho a porta e corro até a garota que está completamente parada.

𝐖𝐞 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐓𝐚𝐥𝐤 𝐀𝐧𝐲𝐦𝐨𝐫𝐞- Havan Flores.Onde histórias criam vida. Descubra agora