𝐗𝐈𝐈𝐈. 𝐋𝐮𝐚 𝐞 𝐄𝐜𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞

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Estava secando meu cabelo com uma toalha que encontrei no armário do banheiro

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Estava secando meu cabelo com uma toalha que encontrei no armário do banheiro. Bill me disse que ele e Tom haviam comprado essa casa a pouco tempo em uma das ligações que ele me fazia, três ou quatro meses, mais ou menos. A intenção deles era sair da casa dos seus pais e viverem independentemente. Mas Bill disse que não fazia muita diferença, porque eles quase nunca paravam na própria casa com tantas viagens que faziam por conta da banda.

A casa era comum, mas espaçosa e chique ao mesmo tempo, perfeita para que quatro adolescentes a destruírem quando chegassem de algum lugar bêbados ou cansados, tenho certeza de que isso acontecia quase sempre... Por algum milagre divino ela estava limpa e organizada hoje, talvez alguém tivesse limpado para eles, ou eles mesmos tivessem feito o trabalho pois já estavam pensando que eu iria vir para cá, previsível.

Adentrei o quarto de hóspedes, que ficava no meio dos quartos dos gêmeos, pelo pôster de "Vai se fuder, e se manda!" colado na porta da direita, percebi que o quarto era de Tom, e na porta da esquerda havia outro pôster escrito "Apenas bata", com alguns pássaros enfeitando o fundo, com certeza do Bill.

Peguei minha mala que estava no chão, ao lado da cama, pegando uma roupa para que eu colocasse. Coloquei somente um moletom, uma calcinha e um shortinho preto com bolinhas brancas, que ficava bem na polpa da minha bunda, optei pelo básico e confortável, já que minha intenção era somente dormir e acordar daqui uma semana de tanto cansaço que eu sentia. Pendurei a toalha na porta e logo desci as escadas em direção a cozinha, estava morrendo de fome e iria preparar algo para comer antes de encerrar o dia por completo.

Assim que cheguei no cômodo, ouvi a porta da frente ser aberta por chaves, não me assustei pois pensei imediatamente que era Bill e Tom retornando da clandestina.

- Mia? - ouvi a voz de Bill ecoar pela casa.

- Na cozinha - grito para que o mesmo me ouvisse e viesse até mim. Fui até a geladeira pegando dois ovos e uma jarra com suco de laranja dentro.

- Estou exausto... - disse Bill adentrando a cozinha enquanto retirava seus sapatos e os jogava pela cozinha, se sentando na bancada de centro que havia no cômodo.

- Eu que o diga, fiz coisa pra cassete e ainda recebi uma batida na costela. - disse Tom, também tirando seus sapatos e os jogando no corredor, com uma expressão de dor enquanto massageava o local que estava dolorido.

- Fiz um chá quando cheguei aqui, você pode beber para relaxar Bill. - despejei os ovos em um pote, os temperando e batendo. - E eu posso ver se aconteceu algo com sua costela Tom...

- É enfermeira agora? - ele disse se sentando ao lado do irmão, pegando uma maçã que estava numa cesta no centro da bancada e a mordendo.

- Sou sim, tenho uma fantasia sensual nas minhas coisas, e pode ter certeza que não vou usá-la com você - eu digo me virando para ele e o olhando com deboche.

- Tem certeza, gatinha? - ele disse arquiando uma sobrancelha e com um sorriso de canto nos lábios, que sorriso...

- Da para esperarem eu ir dormir? Não quero ver vocês se comendo enquanto eu tomo chá... - Bill disse com nojo e indo até o armário pegando uma xícara - Não vou nem te oferecer porque você vai tomar outro tipo de chá Tommy.

- O meu chá que não vai ser - eu digo me virando para a frigideira e despejando os ovos ali.

- Vamos ver por quanto tempo vai durar essa sua pose de durona - Tom disse se levantando e saindo da cozinha.

Eu estava confusa, uma hora tudo estava estressante e complicado, e derrepente tudo ficava bom e gostoso de se vivenciar. Estava confusa sobre Tom, em como sua mudança de humor estava frequente e estranha. Estava confusa comigo mesma, uma hora queria Tom morto e longe de mim, na outra queria agarra-lo e nunca mais o soltar, e na outra queria apenas que tudo voltasse a ser como era antes.

- Até parece que ele te odeia de verdade... - Bill disse antes de dar um gole em seu chá, se encostando no fogão ao meu lado.

- Mas ele odeia, e eu também o odeio - eu digo remexendo meu omelete.

- Me poupe Mia, esse fingimento de vocês dois não vai muito longe, e quando você perceber vai estar deitada no peitoral de Tom, refletindo e relembrando sobre o que vocês têm. - ele disse me olhando sério mas com o tom de voz debochado.

- Não Bill, isso não vai acontecer... Tom está em outra, EU estou em outra - eu disse meio eufórica, com o ódio e a tristeza subindo em meu corpo. Não queria que fosse assim, queria que ambos deixassem o orgulho de lado e tivessem maturidade para sentarem e conversarem como duas pessoas normais. - Ele não é meu, eu não sou dele, antes era assim e agora será assim. Isso não vai mudar, porque os dois são idiotas e orgulhosos demais para apenas seguirem em frente! - eu disse irritada, me deixando levar pelos pensamentos altos, não evitando que algumas lágrimas escorressem de meus olhos.

- Mia... - Bill deixou sua xícara ao lado do fogão e veio até mim, me olhou meigo e me puxou para um abraço, um dos melhores abraços que já compartilhamos. - No passado vocês se amaram, separados vocês se amaram, e agora, depois de tantos desafios e tanto tempo, vocês ainda se amam. Vocês se pertencem sim Mia, só não estão aceitando isso. - ele dizia me acolhendo - Vocês estão feridos demais para se amarem agora, estão perdidos e confusos, eu sei disso... Mas vocês sempre vão pertencer um ao outro, mesmo que aquele cabeça dura não admita. Vai com calma nisso Mia, por vocês dois...

Eu estava abraçando a cintura de Bill, e não conseguia me soltar dele. Eu fiquei paralisada, imóvel, como se um balde de água gelada tivesse sido jogada em mim depois de um dia no deserto. Aquelas palavras eram verdade, todas elas, principalmente a parte da negação. Eu estava em negação agora mesmo! Não aceitava o fato de não aceitar sentir coisas pelo Tom, não aceitava ainda ama-lo como eu sempre amei, não aceitava o fato de ser eternamente dele.

- Você tem razão Bill. Eu... - não conseguia achar palavras para descrever o que estava sentindo, nem para responder Bill.

- Eu sei Mia, eu sei... - ele disse pegando meu rosto em suas mãos e limpando minhas lágrimas com um toque delicado, sorri ao sentir seus dedos fazerem cócegas em mim. - Eu amo você eclipse.

- Eu amo você lua...

[...]

Oioii, como estão?

capítulo para mostrar um pouco da relação sentimental entre o Bill e Mia, mas prometo que no capítulo de amanhã vai ser inteiramente sobre Tom e Mia! Só coisa boa em garera!

Não esqueçam o voto, amo vcs 🤍

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora