Mia Bradley retorna a seu país natal após dois anos sem sequer ter notícias de lá, sem ânimo para fazer o que amava, sem disposição para viver fora de ser quarto, e não conseguindo tirar a visão daquele que ela realmente amou chorando enquanto ela o...
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(como eu não soube descrever com nitidez o vestido que Mia está usando, aqui está uma inspiração)
[...]
- Que merda está acontecendo lá dentro? - perguntou Bill, enquanto caminhava junto a mim para a entrada principal da casa.
- Alguém desmaiou, uma briga, foram flagrados trepando em um quarto... - eu disse irônica, arrumando meu vestido - Tudo pode estar acontecendo Bill, é uma festa.
Ele apenas riu com minha fala, enquanto deixava as sacolas com bebidas que segurava no chão da varanda e também se ajeitava.
- Como eu estou? - ele perguntou ajeitando sua calça de cintura baixa.
- Como sempre está - eu ajeito minha jaqueta de couro e minhas botas que vinham até o joelho.
- Então estou maravilhoso - ele disse fazendo uma pose de modelo.
- Eu ia dizer que está parecendo um guaxinim de Chernobyl - respondo pegando algumas das sacolas que ele carregava para o ajudar no serviço - Mas já que acha isso...
- Ah, que engraçado! - ele disse pegando as outras sacolas, vindo atrás de mim. Mas antes de abrirmos a porta, ambos ficaram quietos e finalmente paramos para escutar o que todos gritavam. Bill me olhou de canto e eu sentia meus olhos se arregalarem.
- Cassete... - eu soltei baixo, junto a um riso de formando em meus lábios.
- Parece que as pessoas sentem falta da "Rubia huracán". - Bill disse em um tom vitorioso - Vamos matar essa saudade e mostrar que a protagonista da noite ainda é um huracán!
Sorri ao me lembrar dos velhos tempos, quando eu era a primeira a chegar nas festas e a última a ir embora, quando eu lançava jogos e desafios, quando as festas sempre acabavam na casa de alguma pessoa chata que todos odiavam, e a mesma ficava infestada de ovos e pichações, quando eu acordava na banheira da casa ou até mesmo no telhado com Georg chupando seu dedão e Tom abraçado com meu pé, chorando pelo abacate que caiu do pé de alface em seu sonho...
