𝐗𝐗𝐈𝐗. 𝐁𝐚𝐧𝐡𝐨

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Coloquei o pijama de mini guitarras de Tom encima de sua cama, junto a sua cueca preta e uma bermuda branca qualquer que encontrei no seu guarda-roupa

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Coloquei o pijama de mini guitarras de Tom encima de sua cama, junto a sua cueca preta e uma bermuda branca qualquer que encontrei no seu guarda-roupa.

Enquanto eu esperava o chuveiro do quarto de Tom ficar na temperatura ideal, me peguei pensando em quando foi que tudo começou a dar errado, em quando fiquei tão confusa com relação a Tom, em quando perdi o total controle sobre meus sentimentos, não que eu tivesse antes, mas nunca me perdi por completo neles como agora.

- Eu não quero ir! - ouço a voz manhosa de Tom adentrando o seu quarto.

- Cale a boca Tom - Bill retrucou enquanto via o mesmo quase jogando o irmão na cama - Você precisa de um banho, além de bêbado, está fedendo a coco de cachorro misturado com álcool.

- Fico me perguntando como foi que ele ficou com esse aroma tão agradável- disse Georg, se espreguiçando e aliviando seu corpo do peso que Tom tinha.

- A loira... - Tom disse embaralhado, mal conseguindo deixar seus olhos abertos - Onde está a loirinha?

Bill e Georg me olharam imediatamente, com expressões de "não ria" ou "hummm...", com suas mentalidades equivalentes a de uma criança de onze anos, que acabou de descobrir o que é o mundo pervertido. Soltei um suspiro, indo até Tom com receio, já que eu não sabia qual seria sua exata reação.

- Tom, vamos pro banho? - pergunto enquanto me ajoelho a sua frente. Seus olhos caíram sobre mim ao ouvir minha voz, seus olhos tristes e cheios de solidão, mágoa e rancor. Mas um sorriso sincero e raro se formou nos lábios do rapaz.

- Com você, claro querida - ele disse malicioso, cenho as sobrancelhas, me cogitando se ele realmente estava bêbado ou só fingindo para ter a visão dos deuses por uma noite. Olho para Bill, que parece analisar muito a situação, que assentiu com a cabeça como se estivesse me dando permissão para cuidar de seu irmão em um ato tão além e que na qual não fazia a muito tempo.

- Estão... Vamos. - digo me levantando e estendendo minha mão para que o de dreads a pegasse, e assim fez, com certa dificuldade de se manter em pé. Bill me ajudou a leva-lo até o box de seu banheiro, Tom reclamava sobre o quanto estava triste e na merda por minha culpa, dizendo que eu não o amava por tê-lo abandonado, e que queria que eu nunca tivesse existido.

No fundo, eu sabia que tudo o que ele falava era verdade, já que quando bebemos soltamos os nossos reais pensamentos e sentimentos, e ele me odiava, assim como eu o odiava, mas também me amava tanto quanto Romeu amou Julieta.

Eu e Bill o colocamos sentado no vaso, para que tirássemos suas roupas.

- Eu assumo daqui - digo com um sorriso fraco, tentando parecer bem. Bill me olha com certa desconfiança, achando que provavelmente iria comer seu irmão - Eu não vou engravidar o Tommy, relaxa.

- Eu não duvido de mais nada depois que Mia quase trepou com um assassino - disse Georg aparecendo na porta do banheiro, cruzando seus braços e me olhando malicioso.

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora