𝐗𝐗𝐗𝐈. 𝐋𝐚𝐯𝐚𝐧𝐝𝐚 𝐞 𝐋𝐢𝐦𝐚̃𝐨

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Bebo um grande gole do café que estava na xícara em minhas mãos, tentando me concentrar na conversa com minha mãe, mas minha mente estava em um garoto com piercing nos lábios e um grande ego em si

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Bebo um grande gole do café que estava na xícara em minhas mãos, tentando me concentrar na conversa com minha mãe, mas minha mente estava em um garoto com piercing nos lábios e um grande ego em si. Noite passada não consegui dormir direito, apenas observei Tom dormir profundamente, tentando decifra-lo, tentando entender o motivo na qual nós dois éramos desse jeito, parecendo suas crianças que disputavam pela atenção da mamãe.

- E os shows, querida? - minha mãe me olha carinhosa, querendo saber sobre minha agenda semanal, sobre as entrevistas, sobre tudo e mais um pouco.

- Raul e eu organizamos a agenda - meus olhos estavam fixos no café, enquanto eu tentava retirar a imagem frustante de Tom agarrado com seu ursinho de pinguim - Hoje tem o primeiro ensaio do show, depois algumas reuniões, e entrevistas. Pretendemos fazer o show nesse sábado, Raul quer que eu anunciei a notícia com urgência, já que decidimos tudo de última hora.

Raul era o empresário da família Bradley, marcando e desmarcando diversos eventos, analisando o que era bom e ruim na carreira de meus pais e na minha.

- Ele sempre faz isso... - Jennifer bebeu um gole de seu chá, olhando negando com a cabeça enquanto se lembrava de todos os momentos na qual ela quis matar o homem, por marcar coisas uma encima da outra, e sempre sendo de surpresa. - Mas está preparada? Se sente bem em retornar?

- Sim, eu preciso disso, sinto falta de cantar e de meu público. No momento estou vivendo por isso - digo deixando minha xícara de lado, perdendo o apetite e coçando meu braço que começou a ficar com a pele irritada.

- Sabe que não precisa fazer nada se não estiver preparada, sua saúde é mais importante, Mia - minha mãe saiu da poltrona na qual estava sentada e veio até mim, com seu sorriso acolhedor e abrindo seus braços.

- Eu sei Jennifer, mas eu estou pronta, eu quero isso! - digo coçando mais ainda meu braço, sentindo a ansiedade me domar.

- Já lhe disse que não sou Jennifer para você - ela se sentou ao meu lado, e me trouxe para seu colo. Me aconchego ali, aproveitando o carinho que minha mãe deixava em meu couro, a falta que minha mãe deixava era grande, eu sabia que ela não tinha culpa disso, sabia que ela queria aproveitar sua filha pelo menos na adolescência, já que quase não aproveitou na infância, mas nossos compromissos nos separavam de tal maneira... - Só quero te ver bem, feliz.

- Relaxa Jennifer, eu estou bem - digo me levantando e a olhando, apreciando a mãe maravilhosa que tinha. - Eu te amo, ok?

- Eu te amo muito mais - ela deixa um rápido beijo em minha testa, senti meu corpo relaxar ao toque dela, aproveitando a sensação de conforto que ela me trazia.

- Então, não queria atrapalhar o momento mas... - Bill aparece com um guardanapo no ombro, farinha por seus cabelos e rosto e carregando uma bandeja de waffles cobertos com chantilly e morangos. - O café está pronto!

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora