𝐗𝐗𝐗𝐈𝐈. 𝐎𝐬 𝐝𝐨𝐢𝐬

407 38 14
                                    

- E que tal uma orquestra? - Bill sugeriu enquanto eu colocava minha calça jeans com o triplo de meu tamanho por cima do meu bory preto básico de manga cumprida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- E que tal uma orquestra? - Bill sugeriu enquanto eu colocava minha calça jeans com o triplo de meu tamanho por cima do meu bory preto básico de manga cumprida.

- Está maluco!? Onde vou arrumar uma orquestra tão encima da hora, Bill? - respirei fundo afastando os pensamentos impossíveis que o rapaz me deu. Acontece que eu queria algo diferente do que só uma loira, incrivelmente gostosa, tocando uma guitarra, um piano e um violão para essa reestreia, apesar das pessoas estarem lá só para me verem.

- Então que o que porra!? Macacos pendurados no teto e uma estátua de um boi na entrada? - Bill perguntou irônico, me olhando já sem paciência enquanto analisava meu rosto no espelho, e apenas passando um gloss em meus lábios. 

- Não precisaria de um boi, é mais fácil colocar você lá, já que são a mesma merda! - digo olhando envolta, a procura de meu tênis para finalmente irmos até o ensaio. Sentia meu coração bater fortemente no peito, e minha pele coçava pela ansiedade em mim, estava tão animada para finalmente voltar a tocar, tão desesperada para soltar minha voz para o público, e feliz, finalmente sentia que a paz estava chegando.

- É sério Mia... - Bill se levantou da cama com Sirius em mãos, fazendo carinho no mesmo - Imagino que esteja nervosa com seu retorno, eu estou! E também sei que quer que tudo saia no mínimo perfeito nesse show, e saiba que eu vou te ajudar, mesmo que você tenha acabado de me chamar de chifrudo.

- Mentindo eu não estou... - digo indo até ele, com um sorrisinho perverso na boca. O mesmo me da um pateléco quando chego perto de si - É brincadeira, boi. 

- Vai se fuder - ele se vira e tenta caminhas até a porta, mas agarro sua mão livre e o puxo de volta para perto de mim.

- Sabe que te amo, coisa feia - pego Sirius de seus braços e coloco o gatinho no chão, que vai até Sahira e se aconchega junto a gata em minha cama. Volto minha atenção a Bill, e noto que o mesmo tenta manter uma pose de menino mau, mas ele logo abre um sorriso falhando na missão.

- Merda, eu nunca resisto a essa sua cara de filha da puta - ele pega minha cintura e cruza suas braços entorno dela.

- Ninguém resiste a uma filha da puta como eu - meus braços de cruzam em sua nuca, e nos aconchegamos um no outro, como Sahira e Sirius, como a Lua e o Mar no fim de uma noite estrelada e fria.

- Estou aqui com você, Eclipse - ele disse apoiando sua cabeça em meu ombro e deixa um beijo rápido no lugar - Não fuja de quem te ama, não se repreenda dos que querem te ver bem, apenas aceite que o amor te preencha e viva a sensação.

Meus olhos arderam um pouco, mas os fechei e evitei que lágrimas escorressem de meu rosto.

- Ok... - foi a única coisa que saiu de minha boca, em um tom manhoso e baixo, sendo mais um susurro.

- Eu te amo, Eclipse, te amo daqui até a lua - sorri com o péssimo trocadilho que o mesmo fez. Levantei minha cabeça de seu peitoral enquanto sentia uma única lágrima escorrer pelos meus olhos, apreciei a sensação de ser amada depois de muito, muito tempo a negando.

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora