Eu estava sozinha na casa dos gêmeos, terminando de me arrumar para prosseguir o dia. Os meninos haviam saído daqui em uma Van a umas duas horas atrás, enquanto eu estava terminando de arrumar minha mala, que em um passo de mágica ficou mais bagunçada que o quarto de Tom depois de receber alguém. Bill deixou um bilhete dizendo que foi a uma entrevista e que assim que a mesma acabasse, iria até meu apê novo conhecer o lugar, e que se eu não estivesse lá às 17h00, eu iria dormir na casinha do cachorro essa noite. Agora eram 17h30 e eu nem havia saído da casa dele.
Peguei minha mala e fui quase correndo escada abaixo, pegando minhas chaves do carro e do apê, e logo partindo para a garagem. Esse era um dom secreto meu, me atrasar absurdamente em qualquer ocasião possível, e o que me deixava mais irritada era que eu não fazia na intenção, mas eu sempre chegava acima da hora.
Fui até a garagem abrindo Moranguinho e colocando minha mala no banco de trás do veículo. Assim que fechei a porta de trás, senti meu telefone vibrar no bolso de trás da minha calça. O peguei com receio pois já sabia que iria escutar até umas horas...
- Alô? - eu digo adentrando o carro, apertando o botão para que o portão abrisse impaciente.
- Oh sua galinha maltratada, onde é que você está!? - Bill gritou do outro lado da linha.
- Estou chegando projeto mal feito, acabei me atrasando um pouco - digo colocando o telefone no viva-voz e retirando o carro da garagem.
- Um pouco? EU ESTOU AQUI FAZ QUASE UMA HORA! Todos nós estamos te esperando, igual um bando de cachorros esperando a dona chegar em casa - ele disse.
- Não é muito diferente da realidade... - eu digo fechando a garagem e partindo depressa para o apê, que por sorte ficava somente a cinco minutos da casa de Bill.
- Se você não chegar em dez minutos, faço você ser expulsa de onde você ainda nem se mudou... - ele disse ameaçador, e em seguida desligou a chamada. Pisei fundo no acelerador, agradeço muito por não ter limite de velocidade aqui. Aproveitei a sensação de liberdade novamente me percorrer quando senti meu pé cada vez mais fundo no acelerador e o vento batendo em meu rosto, me sentia viva quando corria em alta velocidade, os momentos na qual subia no palco e corria igual doida eram os únicos na qual realmente me sentia bem, me sentia viva.
Não demorou muito para que eu chegasse no apê, cheguei lá em menos de quatro minutos. Assim que parei na portaria, os meninos olharam diretamente para meu carro, Mikael, Bill, Gustav e Georg.
- Quanto está o programa, gracinhas? - eu digo parando o carro a frente deles, mas sem desliga-lo.
- De graça para você, delícia - disse Georg se aproximando da janela ao meu lado.
- Vai logo guardar esse carro, não aguento mais ficar em pé aqui! - Bill apareceu ao lado de Georg, disse irritado enquanto me acelerava.
- Não me tira do sério - olhei para frente e finalmente percebi que estava faltando alguém aqui. - Onde está Tom?
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I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)
FanficMia Bradley retorna a seu país natal após dois anos sem sequer ter notícias de lá, sem ânimo para fazer o que amava, sem disposição para viver fora de ser quarto, e não conseguindo tirar a visão daquele que ela realmente amou chorando enquanto ela o...