𝐗𝐋𝐈𝐈𝐈. 𝐒𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐍𝐨́𝐬

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Bebo o terceiro copo d'água abrindo mais um sorriso de orelha a orelha ao me lembrar do que aconteceu a alguns minutos atrás com Mia, em como meu corpo ainda era totalmente dela, em como minha alma ainda era presa a dela, em como eu ficava boiola ...

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Bebo o terceiro copo d'água abrindo mais um sorriso de orelha a orelha ao me lembrar do que aconteceu a alguns minutos atrás com Mia, em como meu corpo ainda era totalmente dela, em como minha alma ainda era presa a dela, em como eu ficava boiola perto dela, em como eu a amava e em como éramos intensos como pólvora e chama.

Ver Mia com Mikael me fez entender que eu podia perder minha loirinha a qualquer momento se eu não tomasse a decisão certa, e eu sabia que não conseguiria viver com o fardo de ter a perdido, de novo. Então acordei pra porra da vida e cedi a intensidade que era o romance entre Bonnie e Clyde dos Trilhos, mandando aquele filho de uma mal amada pro ralo.

- Qual é o jogo agora, Tom? - Bill me olhava sério e desconfiado do outro lado do palco, analisando cada movimento meu como se eu fosse um fugitivo - Fez aquilo com ela por que estava com vontade de trepar, ou só vai continuar os jogos doentios?

- Sem jogos, irmão - deixo o copo descartável no chão e me levanto do chão do palco, indo até o violão para o afinar - Decidi dar uma chance para... Para seja lá o que eu e Mia temos.

Olhei para Bill, que tinha uma expressão de choque, com os olhos arregalados e boca totalmente aberta, não sabendo se o que eu disse era verdade ou parte da minha bela personalidade irônica.

- V-você? - ele gaguejou, ainda me olhando chocado, horrorizado, paralisado - Você!? T-om Kaulitz... Amo-or!?

- Eu não disse "amor" - me precipito ainda tendo uma certa dúvida sobre minha relação com Mia ser amor, mas sorrindo ainda mais ao pensar na possibilidade - E eu cansei de fingir que não me importo com ela, cansei de deixar o orgulho ganhar, cansei de me enganar tentando colocar em minha mente que não a quero, sendo que ela é a única que eu realmente quero!

Me empolgo um pouco, pensando em todas as cagadas que eu fiz pensando nela, pensando em como seria mais fácil se eu só aceitasse que sempre seremos um do outro.

- CA-RA-LHO - Bill soltou as sílabas devagar, ainda expressivo e abrindo um largo sorriso ao finalmente ver que ele teria paz e não precisaria mais ser o diário de Mia e minha empregada que fazia tudo por mim quando eu chegava bêbado, não teria de fazer com tanta frequência na realidade. - Então... Vocês finalmente aceitarem que querem se comer toda hora!

- Exatamente - digo sínico, o olhando com desdém e me sentindo meio preocupado, já que eu ainda não sabia demonstrar com clareza meus sentimentos além de provocações e jogos, e nós dois eramos como fogo e gelo.

- Ainda acho que ela vai acabar matando você em uma semana de namoro - Georg aparece junto a Christina, Jacob e Gustav, que bebem cervejas como água cristalina e riem fraco com a fala do meu amigo.

- Aposto cinco pratas que ele vai voltar pra casa sem os dreads e com as roupas rasgadas - Christina gritou irônica, levantando sua garrafa e fazendo uma careta olhando pra mim.

- E eu aposto cinquenta que você não consegue ficar sem falar merda por três segundos - digo a olhando com desgosto enquanto ela revirava os olhos e seguia para se sentar no chão do palco.

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora