𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈. 𝐍𝐞𝐯𝐞𝐫

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Eu precisava de ar, fui até a cozinha e peguei a primeira garrafa de whisky que vi na minha frente e sai de dentro da casa, esbarrando em todo mundo e não pensando em nada, além de Tom

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Eu precisava de ar, fui até a cozinha e peguei a primeira garrafa de whisky que vi na minha frente e sai de dentro da casa, esbarrando em todo mundo e não pensando em nada, além de Tom.

Um suspiro profundo e trêmulo saiu de dentro de mim, junto com algumas lágrimas em meus olhos e o maldito olhar de Tom sempre que eu fechava meus olhos. Eu estava confusa novamente, estava puta comigo mesma por quase ter trepado com a pessoa que era só manter distância, eu tinha que fazer uma coisa, a merda de uma coisinha simples, e nem isso eu consegui fazer.

Bebo um grande gole da garrafa em minhas mãos e sigo para o gramado, só andando em linha reta, rumo ao lugar mais distante possível desse lugar. Meus pensamentos se embaralhavam a cada segundo, pensando se valia a pena prosseguir com Tom, pensando no que teria acontecido se nada tivesse nos impedido naquele banheiro, cogitando se era apenas o álcool falando por nós dois ou se ele apenas prosseguiu pelo tesão do momento. Sentia que iria vomitar a qualquer momento, mas não pelas bebidas, e sim pelos sentimentos e pensamentos soltos e extremamente enjoativos, sendo tão intensos que ficava difícil de respirar.

Me perguntava se iria conseguir olhar para Tom, profissionalmente, e me aguentar para não agarra-lo e nunca mais o soltar. Eu estava tão farda disso, de ter que fugir e evitar a pessoa na qual eu mais quero e mais amei em toda a minha vida, era como se eu tivesse que fugir do meu destino por medo de ser machucada, tudo por conta do meu orgulho. Essa situação era tão...

- Ei... - fujo dos pensamentos excessivos quando escuto uma voz atrás de mim, paro de beber da garrafa e me viro para ver quem é - Gustav me disse o que rolou, na verdade, uma garota morena de cabelo verde disse pra ele, que me contou.

Bill se aproximava com um sorriso fraco no rosto, fuçando nos bolsos em busca de seu maço.

- Tô legal - digo me virando para frente novamente e caminhando mais um pouco, até chegar na calçada e me sentar ali - Pode voltar para sua transa, não queria ser empata foda.

- Não foi - ele se sentou junto a mim, acendendo seu cigarro com o esqueiro e dando uma grande tragada nele - Ela se cansou a acabou dormindo na cama depois que terminamos de analisar calcinhas... Rosa-choque com detalhes brancos, interessante, mas padrão.

- Eca - digo soltando um riso e bebendo mais um gole do whisky. Bill, como sempre, sendo meu salvador e meu ombro amigo.

- Não precisamos falar sobre isso se não quiser - ele disse olhando para as estrelas enquanto tragava mais uma vez seu cigarro - Sei que não quer.

- É só... - a questão era que eu queria, mas não agora, e nem amanhã - Só estou cansada disso.

- Tom é cansativo, vocês são, já que pensam e agem do mesmo jeito - o olho incrédula, e logo quando abri minha boca para me defender, a fecho novamente, sabendo que no fundo, bem no fundinho, ele estava certo. Bill solta uma risada enquanto olha o luar da noite, o olho confusa.

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora