𝐗𝐕. 𝐓𝐫𝐚𝐯𝐞𝐬𝐬𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬

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Acordei com a garganta seca e com a cabeça latejando, nunca mais misturo droga e cerveja de novo

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Acordei com a garganta seca e com a cabeça latejando, nunca mais misturo droga e cerveja de novo. Abro meus olhos pesados os esfregando para tentar ver envolta e percebendo que estava no sofá da sala da casa dos gêmeos.

Noite passada eu e os garotos ficamos conversando e maratonando "Pânico" como nos velhos tempos. Aproveitei cada momento que tive com os gêmeos, aproveitando cada sensação de nostalgia e conforto que eu sentia, principalmente os momentos com Tom... Eu parecia uma criança da segunda série quando estava se apaixonando pela primeira vez, nervosa somente em toques como as mãos entrelaçadas e selinhos em alguns momentos, mas a sensação era boa, como se tudo o que vivemos fosse a primeira vez.

Acabei dormindo no sofá durante o terceiro filme da saga, a última coisa que me lembro é das minhas mãos entrelaçadas nas de Tom, com minha cabeça encostada em seu ombro e minhas pernas no colo de Bill, que estava sentado ao meu lado, sorrio ao me lembrar da sensação de lar que senti no momento que adormeci, junto com eles.

Eu estava sozinha no sofá, com uma pequena manta me cobrindo e um ursinho de pinguim em meus braços, uma das pelúcias que Tom tinha, desde os 12 anos dele! Ele ficava puto quando eu e Bill falávamos disso, ou quando a gente o chamava de "Tommy Agarradinho", já que esse era o nome da pelúcia de um dinossauro verde que o mesmo tinha.

Me levantei na intenção de observar melhor o cômodo, percebi que estava sozinha aqui. Não havia nenhum sinal dos gêmeos, somente algumas almofadas no chão junto a alguns cobertores, mas nada de Bill e nada de Tom. Suspirei fundo tentando não me sentir sozinha e abandonada, provavelmente eles estavam resolvendo algumas coisas da banda, ou tiveram que sair às pressas para algum compromisso, ou até mesmo estavam em outro cômodo da casa.

Me levantei com dificuldade pois tudo doía em mim, me espreguicei e fui para a cozinha beber um copo de água, minha garganta estava mais seca do que o deserto do Saara. Assim que cheguei no cômodo, avistei um pequeno papel encima da mesa da cozinha.

"Estou resolvendo algumas coisas, chego antes mesmo de você acordar"

Tom.

- Parece que alguém está atrasado... - digo para mim mesma colocando o bilhete encima da mesa novamente e indo até a geladeira. Pego uma garrafa d'água e a bebo com muita necessidade, dando goles grandes na água e até deixando cair algumas gotas. No fim, só sobrou dois dedos de água dentro da garrafa.

- Até parece que está passando sede - viro rapidamente e vejo Bill sentado na bancada da cozinha, com braços e pernas cruzados me observando atentamente. Não sei se era só carência, mas o gêmeo estava muito mais atraente do que o normal.

- Realmente estou, depois de-

- Depois de se entupir de droga e cerveja, já era de se esperar - derrepente Tom adentra a cozinha com algumas sacolas de mercado em mãos.

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora