Mia Bradley retorna a seu país natal após dois anos sem sequer ter notícias de lá, sem ânimo para fazer o que amava, sem disposição para viver fora de ser quarto, e não conseguindo tirar a visão daquele que ela realmente amou chorando enquanto ela o...
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Aqueles que decidiram jogar estavam animados e esperançosos para degustarem do corpo de Mia, ou para descobrirem quem trepou com quem nessa festa. Zoe estava ao meu lado, observando seus amigos "lhe trocarem" pela outra loira, e resmungando baboseiras sobre como ela era injustiçada, me poupe.
- Tom!? - sua voz fina e irritada tirou minha atenção de Mia, que esteve deslumbrante com aquele vestido preto, que valorizava cada curva e parte de seu corpo.
- Hum? - pergunto a olhando sem expressão, bebendo um gole da minha bebida e desejando esfregar a cara de Zoe no asfalto.
- Você vai jogar? - ela perguntou estressada. Não respondi a princípio, pensando na resposta para essa pergunta, eu estava com um pressentimento de que iria me arrepender se entrasse nesse jogo, mas algo parecia me chamar para ele, como se um feitiço tivesse caído sobre mim.
- Vou - digo seco, voltando minha atenção para Mia, que estava rindo com Bill ao seu lado, acariciando sua cintura.
- Sério? Esse jogo vai ser chato e idiota! - ela disse eufórica, irritada e com sua voz fina - Um verdade ou consequência seria muito melhor...
- Então jogue, você e sua infantilidade insuportável, junto com sua bunda mucha e seu bafo de merda - eu digo antes de virar toda a bebida que tinha dentro do copo e o jogar no chão, não sabendo o significado da palavra limites.
Deixei Zoe me xingando de todos os nomes possíveis enquanto me dirigi até a cozinha, para encontrar alguma garrafa e entrar na roda. Meus olhos mais uma vez foram em direção a Mia, que estava se ajeitando no chão onde a roda estava sendo feita, junto com meu irmão, como sempre.
Fui até a cozinha e peguei uma garrafa de Licor 43, logo segui rapidamente para a sala, já que todos que iam jogar estavam lá, menos eu.
- Tem lugar para mais um? - pergunto chegando no cômodo, balançando o Licor enquanto todos me olhavam com desejo, ou com ódio.
- Pra uma princesa dessas, sempre tem - disse Victor, um amigo meu. Percebi o olhar de Mia sobre mim, a olhei de relance enquanto ia até Victor para sentar ao seu lado, e a mesma mordia os lábios fortemente, como se eu fosse um banquete servido em uma mesa de ouro, mas não soube identificar se esse olhar era de desejo, ou vingança. Aparentemente os dois queriam a mesma coisa, provocar um ao outro até o limite, e era isso que iria acontecer, e nós dois sabíamos que o primeiro que cedesse ao toque do outro, iria ter que aguentar até o final dessa guerra sem fim.
- Vamos lá? - perguntou Bill, balançando a garrafa vazia, engatinhando até o centro da roda. Todos acenaram e concordaram, devia ter umas dez pessoas jogando, todas sendo as que mais causavam algo nas festas, sendo de uma briga para o flagra de uma transa com alguém comprometido ou proibido.
