𝐗𝐋𝐈. 𝐀𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐨

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Christina reclamava e xingava aquele na qual era um verme desprezível que me atormentava, mas minha mente estava olhando através da janela de meu camarim, analisando o de dreads fumar um cigarro encostado em seu carro, enquanto seus olhos também e...

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Christina reclamava e xingava aquele na qual era um verme desprezível que me atormentava, mas minha mente estava olhando através da janela de meu camarim, analisando o de dreads fumar um cigarro encostado em seu carro, enquanto seus olhos também eram fixos nos meus.

- Esquece isso Christi - Bill vai até a garota com a terceira garrafa d'água em mãos, ela logo pega o objeto o vira mais uma garrafa, na tentativa de permanecer calma.

- Já esqueci - ela diz depois de beber metade do líquido em dez segundos - Mas não entendo o porquê ele está nos tratando tão mal.

- Ele desconta as merdas dele naqueles que se importam com ele - desvio meu olhar logo me levantando e vendo que todos que estavam na sala pareciam desapontados e chateados com essa situação, por saberem que Tom não está lidando bem no fato dele ter me rejeitado por medo - Ele não sabe como lidar com tudo isso, a não ser usando drogas, comendo alguma prostituta de meia qualidade e achando que afastar todo mundo é um ótimo jeito.

- Temos que dá um tempo pra ele, Mia - Bill vêm até meu lado enquanto eu me encostava na penteadeira, tentando me manter calma e não ir até o garoto e despejar muita merda em seus ouvidos - Você sabe como ele é, sabe como ele lida com seus sentimentos, porque você faz a mesma coisa.

- EU!? - pergunto incrédula, não aceitando o fato de eu ser tão babaca sem nem perceber - Eu não sou, nem de longe, parecida com ele!

Todos se entreolham debochando, logo me olhando sínicos novamente. Reviro os olhos ignorando todos eles e logo saindo do camarim.

- Onde é que você vai? - perguntou Christi se levantando preocupada ao notar minha cara expressando ódio.

- Dar um ponto final em Tom - digo abrindo a porta do lugar com brutalidade, fazendo com que ela bata na parede - Está na hora desse cretino provar do próprio veneno.

- MIA! Não vai agora... - Bill tentou vir atrás de mim, mas eu já estava saindo da parte onde ficavam os camarins, o deixando para trás e decidida em foder com Tom, mas não de um jeito bom. 

Eu o odiava por ser assim, o odiava por me fazer sofrer em todas as vezes que me entreguei, o odiava por fazer com que nossa relação fosse de mau a pior a cada diálogo que tínhamos, mas me odiava muito mais por ter me entregado, me odiava muito mais por sofrer em todas as vezes que ele fazia merda, me odiava por ajudar a tornar nossa relação pior, me odiava por ama-lo.

Cruzo o palco e desço os degraus com rapidez, decidida em jogar todo o ódio que sentia em Tom, não me importando com as consequências daquilo. Sinto um certo desespero e arrependimento me percorrer antes mesmo de eu pensar no que falaria, um aperto no peito que dificultava minha respiração, minha cabeça latejava como se estivesse sendo batida contra o chão, meu estômago revirava como se estivesse em uma montanha russa, tudo começou a ficar confuso e o sufoco de meu corpo corrompe minha mente. Mas então, um aperto em meu braço me trás de volta a realidade triste e cruel.

I Tell You What is Love | Tom Kaulitz (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora