Jade Barbosa Lambert, um jovem de 21 anos, que nunca aproveitou nada da vida, pois ela já foi traçada pelos seus pais. Neste exato momento, ela está a um passo do altar, pronta pra se casar com um homem que claramente não é o amor da sua vida, a op...
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📌 Segunda-feira, 24 de Abril 09:30
— Fala little Mathew.— ouço um voz do outro lado da sala.
Gabi.
Estou fazendo bastante fisioterapia, mas agora no ninho do urubu, isso faz eu me animar um pouco mais.
— Fala Gabi, como está as coisas em casa?— pergunto.
Eu estava conversando com ele por celular, ele disse que explicaria pessoalmente. Ele parecia nervoso quando estávamos conversando. Certeza que aquele ser falou algo que ele não gostou.
— Tá tranquilo, depois dele ter ido embora de lá, lógico.— falou.— Quando saímos da sua casa, agente conversou com ele como se nada tivesse acontecido, mas, ele começou a falar merda demais.— suspirou nervoso.— Teve uma hora que ele falou merda da Jade, ele não iria sair bem na fita, eu estava pronto pra pular nele, acredita que minha irmã deu um chute e um soco nele?
Dhiovanna?
— Sério?— perguntei chocado.
— Pois é.— passa as mãos pelo rosto frustrado.
Consigo sentir que ele quer falar mais, porém, não sabe como. Certeza que aquele homem chegou a falar mais do que devia. Ele está do lado da maca onde estou fazendo fisioterapia, estou fazendo ondas de choque na minha perna no momento.
— Pode contar comigo, sabe disso né?— coloco a mão em seu ombro.
— O que eu te contar, não sai daqui ok?— assinto.— Ele falou que era pra avisar a Jade que não era tão difícil ela se casar e abrir as perna para o melhor amigo dela.
Ok.
Por essa eu não esperava.
— Cê tá me zoando.— me sento.— Ele chegou nesse nível de desespero?— ele assente.
Não sei que tipo de pai ele acha que é, já que ele nunca foi um pai de verdade.
— O pior é que eu não sei como ele entrou no condomínio Matheus.
A portaria precisaria de autorização de algum morador de lá.
Mas que morador teria amizade com ele pra autorizar isso?
— Acho que ele está morando la ou tem alguém conhecido dele?— pergunto.
— Morando eu acredito que não, provável que nos já estaríamos sabendo.— falou.— Agora quem é o morador, eu já não faço a mínima ideia.
