cap 16.

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Essa ideia de Olívia saber do meu racha ainda me assustava pois eu sabia que ela poderia abrir a mão do jogo e contar ao Bill sobre o que eu faço, mas, em meio a toda essa merda; eu confio na pessoa dela

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Essa ideia de Olívia saber do meu racha ainda me assustava pois eu sabia que ela poderia abrir a mão do jogo e contar ao Bill sobre o que eu faço, mas, em meio a toda essa merda; eu confio na pessoa dela. A morena dos cabelos cor de mel nunca aparentou ser alguma ameaça.

E eu espero que continue assim.

— Ei. — ouvi meu irmão bater em minha porta ao outro lado da madeira fosca me fazendo despertar.

Logo queimei a bituca do meu baseado ligeiramente ao meu lado dando um impulso de minha cama para a janela.

— Entra. — disse.

— A gente pode conversar? — Bill dizia suavemente enquanto encostava a porta, meio confuso.

— Claro. — suspirei fundo, mas ainda sim, fazendo a vontade do mesmo. — O que quer conversar?

— O por que mentiu para mim. — ele me encarava, mas, estava calmo. O que deu nele?

— Olha, Bibo, me desculpa. — o encaro de volta me encostando na madeira fosca de minha janela. — Eu tinha saído para me divertir e acabei esquecendo, disse que fui lá para você não ficar chateado comigo.

E realmente, eu não estava mentindo. Mas a parte de que não era pra ele ficar chateado comigo, foi um puta improviso.

Mas, enquanto meu irmão me olhava, Olívia apareceu em meus pensamentos repentinamente. E claro, eu fui um otário de ter deixado ela ir. As palavras de Bill não sustentavam mais aos meus ouvidos, pelo menos não quando se tratava de Olívia; minha mente estava outro tipo de ponto. Por que caralhos eu deixei ela ir daquela forma? Ainda mais naquele clima estranho que tinha ficado entre eu e Bill, não batia com a minha cabeça.

Eu era orgulhoso e egocêntrico demais para ligar ou ao menos mandar mensagem para Olívia pedindo desculpas pelo acontecido, mas, ela também poderia simplesmente não ligar.

— Você ao menos se despediu de Lili? — Bill me encarava sério se referindo a morena, me fazendo estalar.

— Não. — engoli seco.

— Ah, qual é! Vai mesmo ser tão egocêntrico ao ponto de deixar qualquer coisa entre vocês afetar?

— Nós não temos nada. — o olho.

Ele sabia que eu estava mentindo para me sentir melhor.

— Minta a qualquer um, mas não minta ao seu irmão. — o mesmo pegava um impulso de minha cama enquanto saía pela porta, me fazendo ficar plantado ali o olhando ir embora igual Olívia teria feito.

E se nós realmente não tivéssemos nada?

...

Já era 3h37am, eu não conseguia dormir, estava ansioso o suficiente pensando na porra da Olívia.

O tanto que aquela garota conseguia mexer com o meu hormonal era brincadeira...

— Mas que merda, Olívia. — boto minha mão, que estava gélida, em meu rosto. — Por que você me faz mudar?

Eu estava decidido, eu precisava vê-la.

Enquanto eu botava suavemente minha camisa sem fazer algum tipo de barulho, olhei para a chave que estava guardada em um pequeno pote de madeira em conjunto. Não, eu não iria fazer essa burrada.

Logo, ligeiramente peguei as chaves de casa e abri minha janela em um posição perfeita para saltar dali mesmo sem que acordasse Bill e nem mesmo meus pais. E foi um sucesso, meus pés já estavam na rua e eu havia me esquecido do quão Lípsia estava em seus tempos de frio; botei automaticamente minhas mãos em minha boca soltando algumas baforadas quentes enquanto começava a movimentar minhas pernas caminhando em direção para a casa da garota, que já não morava tão longe da minha.

...

— Ta tão escuro...porra. — murmurei ao ver a janela da garota de fios amarronzados.

Eu estava pensando duas vezes antes de tomar qualquer atitude antes de subir na árvore pegando acesso a janela de Olívia, pois estava muito quieto e escuro, poderia facilmente a assusta-lá.

— Ah, dane se! — disse pegando firme no tronco grosso em meio a árvore, logo impulsionando para a janela da morena. — Ah...

Ela era linda pegando em seu sono.

Suas bochechas estavam rosadas pelo frio, pois felizmente a janela estava aberta, me dando mais fácil acesso para entrar.

Seu corpo estava embrulhado ao cobertor grande e macio, fazendo uma bolinha de neve. Provavelmente estava com friagem por estar com um pijama de cetim fino e azulado, mas não um azulado qualquer, um azulado como pétalas de lírio azul.

Mas, assim que botei meus pés gentilmente em seu chão, Roki, o Husky peludo, havia levantado bruscamente sua cabeça ao lado de Olívia para me observar, porém não teria feito barulho por me identificar, mas como a vida é um caralho, a morena acordou suavemente reparando a posição do bicho. Cãozinho filho da puta.

— Tom? — a mesma dizia com uma voz trêmula enquanto enxugava seus olhos com os dedos.

Estava sonolenta.

— Eu mesmo. — rio de lado.

Enquanto eu me sentava ao seu lado, sem qualquer movimento brusco, pude reparar em alguns hematomas nos braços da garota; o que automaticamente me fez desesperar internamente.

Toquei em seu rosto calmamente e o acariciei, esboçando um sorriso fraco escondendo quaisquer vestígios de preocupação e desespero que tinha dentro de mim. Mas que porra aconteceu?

— Me desculpa.

— Por? — a morena perguntava confusa e logo soltei uma respiração ofegante.

— Ter deixado você ir embora.

— Eu apenas preferi te deixar quieto, Kaulitz... — a mesma dizia enquanto abaixava a cabeça.

Kaulitz? Por que Kaulitz?

E quando eu menos percebi, meus olhos estavam voltados novamente em seus braços, naqueles hematomas aparentes e arranhões.

— Não olhe. — ela disse olhando para qualquer canto, menos em meus olhos; parecia estar com vergonha.

— Quem fez isso com você? — passo minhas mãos quentes em sua pele gélida enquanto a olhava.

Ela se calou, parecia tentar encontrar palavras.

— Liv? — a chamo fazendo-a despertar.

— Minha mãe. — seus olhos se encontraram aos meus.

Aquilo me deu uma pontada forte em meu peito, como se fosse a porra de um canivete me perfurando. Quem aquela mané acha que pode ser pra fazer isso com o próprio ser que deu a luz?

— Oh, minha garota... — a puxei para um abraço calmamente enquanto podia sentir suas pernas se entrelaçarem em meu quadril, estávamos sentindo o coração um do outro.

Pude sentir um tipo de umidez em minha camisa de repente, e quando olhei para baixo lentamente;

Olívia estava chorando desesperadamente.

Aquilo me fez sair alguns tocos de lágrimas de meu rosto, eu me sentia culpado por algo que eu nem mesmo fiz.

Eu queria cuidar dessa garota, a minha garota.

𝗻𝗼𝘁𝗮 𝗱𝗮 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮!

oi meus xuxus! quanto tempo :(

me perdoem mesmo por todo o sumiço, se eu não me engano foi quase 1 mês sem atualizações, mas o motivo foi porque eu estava em um episódio horrível de minha vida e também estava com péssimo bloqueio criativo.

mas, eu estou melhor e consegui me desfazer desse bloqueio e com certeza voltei com tudo!

espero que não tenham desistido da fic pois tem MUITAS coisas vindo ainda meus xuxus!! :(

beijos de luz, amo vocês!

Promise me. - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora