cap 03.

2.3K 219 73
                                        

Assim que cheguei em casa podia ver minha mãe estirada ao sofá bebada, com uma garrafa de vodka entre meia-aberta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que cheguei em casa podia ver minha mãe estirada ao sofá bebada, com uma garrafa de vodka entre meia-aberta. Meu cachorro estava novamente preso em meu quarto sem ter ao menos o que beber e comer. Filha da puta.

Peguei as coisas bagunçadas que haviam na mesa da sala onde se localizava minha mãe e botei em seus devidos lugares, alguns, joguei fora. Logo, subi ao meu quarto para ver Roki, meu cachorro.

— Oi, meu amor. — me agacho de frente ao animal peludo, um Husky.

Roki veio de Husky, pois quando eu era mais nova queria o chamá-lo de Husky mesmo, mas não consegui. Então, dai veio o Roki.

Bem, eu gosto!

No mesmo instante peguei seu potinho alaranjado de comida junto do potinho de água e fui até a cozinha repor. Minha mãe estava murmurando, mas não dei a mínima. Coloquei a ração e a água e ligeiramente subi até o meu quarto colocando os potes ao chão, antes que minha mãe acordasse e trombasse comigo.

Eu não queria ver minha mãe de jeito algum, nunca sai algo bom de quando começávamos a discutir, mas no momento não quero entrar em detalhes sobre.

— Você parecia estar com fome... — o olho comendo desesperadamente ao chão, aquilo havia espetado meu peito.

Peguei minha toalha e fui ao banheiro tomar um banho quente, meu estresse já estava grande o suficiente para que eu pudesse surtar por algo mínimo que seja.

Enquanto estava no banho, comecei a pensar em Tom, no garoto gentil que foi comigo. Era estranho a sensação de alguém me tratar bem sem hesitar, era algo novo pra mim; Bill também era uma graça! Comecei a relembrar de quando estávamos no muro da parte contrária do colégio, o que me fez abrir um sorriso de canto ao lembrar sobre o que disse de meu nariz. Merda, Olivia! Pare de sorrir.

...

Sai do banheiro, já estava toda molhada e de toalha, procurando alguma muda de roupa confortável em meu guarda-roupa.

— Fala ai! — o garoto de dreads pulava por dentro de minha janela, me fazendo arfar de primeira.

— Porra, Tom! — o olho assustada.

— Foi mal, não sabia como chegar aqui sem te assustar. — o mesmo ria.

— Claro, seu anormal! — digo recuperando o fôlego. — Como conseguiu achar minha casa?

— Eu vi mais ou menos onde você foi assim que tinha se mandado com a bike. Eu conheço toda a Lípsia, Oliv. — Tom se senta em minha cama respirando fundo, parecia ter pegado força para subir a janela de meu quarto.

Oliv? Eu achei bonito.

— E o que você veio fazer aqui? — estava curiosa.

— E ai, meninão. Você é bem grande, né? — o garoto brincava com meu cachorro acariciando-o.

Promise me. - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora