★ ONDE uma garota de cabelos da cor-de-mel veio a Lípsia, se tornando melhor amiga dos gêmeos Kaulitz. Mas, com Tom Kaulitz, era apenas uma amizade em primeira mão?
Reviravoltas, choros, risos, quebras de expectativa e melhores experiências. "Promis...
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Assim que cheguei em casa podia ver minha mãe estirada ao sofá bebada, com uma garrafa de vodka entre meia-aberta. Meu cachorro estava novamente preso em meu quarto sem ter ao menos o que beber e comer. Filha da puta.
Peguei as coisas bagunçadas que haviam na mesa da sala onde se localizava minha mãe e botei em seus devidos lugares, alguns, joguei fora. Logo, subi ao meu quarto para ver Roki, meu cachorro.
— Oi, meu amor. — me agacho de frente ao animal peludo, um Husky.
Roki veio de Husky, pois quando eu era mais nova queria o chamá-lo de Husky mesmo, mas não consegui. Então, dai veio o Roki.
Bem, eu gosto!
No mesmo instante peguei seu potinho alaranjado de comida junto do potinho de água e fui até a cozinha repor. Minha mãe estava murmurando, mas não dei a mínima. Coloquei a ração e a água e ligeiramente subi até o meu quarto colocando os potes ao chão, antes que minha mãe acordasse e trombasse comigo.
Eu não queria ver minha mãe de jeito algum, nunca sai algo bom de quando começávamos a discutir, mas no momento não quero entrar em detalhes sobre.
— Você parecia estar com fome... — o olho comendo desesperadamente ao chão, aquilo havia espetado meu peito.
Peguei minha toalha e fui ao banheiro tomar um banho quente, meu estresse já estava grande o suficiente para que eu pudesse surtar por algo mínimo que seja.
Enquanto estava no banho, comecei a pensar em Tom, no garoto gentil que foi comigo. Era estranho a sensação de alguém me tratar bem sem hesitar, era algo novo pra mim; Bill também era uma graça! Comecei a relembrar de quando estávamos no muro da parte contrária do colégio, o que me fez abrir um sorriso de canto ao lembrar sobre o que disse de meu nariz. Merda, Olivia! Pare de sorrir.
...
Sai do banheiro, já estava toda molhada e de toalha, procurando alguma muda de roupa confortável em meu guarda-roupa.
— Fala ai! — o garoto de dreads pulava por dentro de minha janela, me fazendo arfar de primeira.
— Porra, Tom! — o olho assustada.
— Foi mal, não sabia como chegar aqui sem te assustar. — o mesmo ria.
— Claro, seu anormal! — digo recuperando o fôlego. — Como conseguiu achar minha casa?
— Eu vi mais ou menos onde você foi assim que tinha se mandado com a bike. Eu conheço toda a Lípsia, Oliv. — Tom se senta em minha cama respirando fundo, parecia ter pegado força para subir a janela de meu quarto.
Oliv? Eu achei bonito.
— E o que você veio fazer aqui? — estava curiosa.
— E ai, meninão. Você é bem grande, né? — o garoto brincava com meu cachorro acariciando-o.