— Ainda tá no hospital? — Bill me telefonava rouco, estava cansado.
— Sim, cuidando dela. — quebrava meu olhar indo diretamente à Olívia. — Que barulhada é essa?
— Vim na mesma boate que fomos no centro de Berlim. — o mesmo continuava. — A polícia queria algo de nós sobre o ocorrido.
Merda.
— Porra, Bill. — respirava fundo. — Segura essa merda aí, já estou chegando.
No mesmo momento, havia desligado o telefonema puto da vida. Essa merda não era nossa e sim da vadia que havia fodido com o mental de Olívia.
Me levantei forçando meus braços a pegarem a chave do carro que se encontrava logo ao lado da cama que a garota dos fios cor-de-mel estava dormindo. Claro, a mesma havia acordado antes mas não pude vê-la. Minha ansiedade estava me atormentando por não saber o que ela iria pensar de mim ao saber que não estava por perto daquele quarto gelado como neve no inverno. Era um inferno.
Me pegava lembrando de como tudo era mais fácil quando éramos jovens, quando eu e Olívia éramos inseparáveis e como tudo correu de uma forma tão natural; o que geralmente não ocorria de jeito nenhum com outras garotas. Me perguntava também como estaria tudo se não houvesse a conhecido...
Talvez, ela estivesse melhor.
— Tom? — uma voz feminina, um tanto familiar, soava em meus ouvidos.
Assim que havia olhado de canto á direita da porta frontal do hospital, podia aprimorar minha visão, que havia ficado turva por alguns segundos.
Era Agnes.
Seus cabelos negros e vestida como uma pessoa normal. Era difícil ver a mulher sem estar com algum tipo de peça Angel que praticava em seu trabalho de modelo.
— Não deveria estar em Los Angeles? — a encarava. — Desembucha, Agnes, o que você quer nesse canto?
— Fica na sua, esquentadinho. — a mesma me encarava de volta. — Eu me importo com uma pessoa que ficou do meu lado nos meus piores momentos.
Ela sabia ferver a minha cabeça.
— Escuta. — apertava passos calmos e decisivos para perto dos seus fios negros que batiam contra seu rosto, logo, olhando para sua barriga que começava a crescer. — Fique longe de Bill e qualquer um que esteja em seu círculo.
Seus olhos se encontravam aos meus enquanto aparentava uma feição desnorteada. Estava confusa.
— Apenas me diga em que quarto ela está.
— A 307. — arqueava meu corpo para trás, não tirando meus olhos de si.
Logo, Agnes puxava passos rebitados e cheios de certeza para dentro do hospital. Talvez realmente era confuso e doloroso saber que sua antiga melhor amiga estava hospedada em um hospital com sérios problemas de saúde, apenas tinha medo. Medo com que meu irmão sofresse novamente vendo a barriga da mesma, medo de que se afastasse de mim novamente.
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Promise me. - Tom Kaulitz
Fanfiction★ ONDE uma garota de cabelos da cor-de-mel veio a Lípsia, se tornando melhor amiga dos gêmeos Kaulitz. Mas, com Tom Kaulitz, era apenas uma amizade em primeira mão? Reviravoltas, choros, risos, quebras de expectativa e melhores experiências. "Promis...