Promise me. - Tom Kaulitz

cap 11.

𝗣𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗯𝗼̂𝗻𝘂𝘀 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝘃.

— Viu! Era apenas o site com alguns problemas de computação, deveria ter ouvido a Lili direito. — digo a Agnes que dava um longo suspiro se aliviando do pior.

— Pensei que meu sonho de carreira estava indo por debaixo d'água. — a garota ri.

Estar com Agnes era algo que me deixava confortável, me fazia esquecer de todos os tipos de de comentários absurdos que eu recebia nos bullyings diariamente e as vezes nem era bullying dos rapazes de sempre, eram de pessoas aleatorias do cotidiano, mas, sempre tentei manter a postura e nunca abaixar a cabeça para alguma coisa dessas. A garota me fazia bem em todos os sentidos e isso era bonito, ela era simplesmente linda e alta, alta o suficiente para que pudesse beijar meus lábios. Nunca nos beijamos, mas eu sei que ambos tem uma enorme vontade disso.

Estava sorrindo bobo de canto até ver a feição da garota de cabelos escuros mudar completamente ao bater sua visão para atrás de mim, o que me fez olhar ao mesmo lugar automaticamente.

— Puta merda... — Agnes murmura pegando suas coisas do chão, mas, parou no mesmo instante que peguei em seu pulso.

Eram os rapazes de sempre.

Estavam com um sorriso no rosto e pareciam estar completamente tranquilos, por isso, impedi que a Holfman fizesse ao menos algum tipo de movimento esteriótipo. Eu não sabia o que eles queriam e não queria saber nem tão cedo.

Ao chegarem perto de mim, eu simplesmente esperava de tudo para acontecer, mas vi todos passarem por mim. Porém, o mais alto parou em minha frente e se agachou aonde eu estava sentado com Agnes, que estava nervosa atrás de mim o olhando com tais olhos de súplica.

— Da próxima vez pede pro seu irmãozinho não defender aquela vadiazinha da sua amiga.— o garoto ri enquanto se levantava.

O rosto da garota estava perplexa ao meu lado, já teria entendido o que ele quis dizer, enquanto eu ainda raciocinava.

Puta
Merda.

No mesmo segundo, eu e Agnes pegamos nossas coisas rapidamente as colocando de qualquer jeito em nossas mochilas que estavam mal encaixadas em nossos ombros, peguei friamente na mão da garota que começava a correr junto de mim para fora do ginásio que dava acesso ao primeiro ponto de corredores.

Estávamos andando, andando, andando e andando por minutos, mas simplesmente nada de Tom e Olívia, e aquilo teria começado a me deixar apreensivo. Agnes sentia toda minha apreensão e quietude, minhas mãos estavam suando frio e eu estava ficando mais pálido do que sou;

Até ser parado pela garota. Suas mãos estavam em meus rosto e seus olhos da cor verde musgo igual a uma esmeralda me olhavam profundamente dentro de meus olhos, sua respiração estava pesada e preocupada o suficiente com o meu estado.

— A gente vai encontrar eles, juntos. — a mesma me encarava.

— Eu quero que sim. — digo enquanto a garota havia começado a acariciar meu rosto de forma lenta.

Recebi um beijo aconchegante de Agnes.

Eu estava preso em seu beijo, parecia que toda minha angústia e preocupação que eu tinha naquele momento, havia sumido. Seus lábios eram macios e eu podia sentir sua respiração ficando mais calma do que antes. Eu havia me entregado em seus braços, estava cansado de toda aquela merda.

— Eu to cansado. — afundo meu rosto no pescoço de Agnes que acariciava meu cabelo.

— Eles precisam de nós. — a garota diz soltando uma respiração pesada.

Logo, peguei em suas mãos e comecei a andar com ela determinado de que iríamos achar meu irmão e Lili, eu apenas não esperava uma coisa;

O pior.

Assim que viramos o corredor principal ao corredor que dava acesso a sala de redação, onde era a aula que Olívia e Tom eram para estar localizados. Eu fiquei paralisado, o meu corpo tinha entrado em um estado de choque enquanto Agnes gritava desesperada chamando pelo nome de Olívia. Eu olhava para os dois sem saber o que fazer, meus olhos faziam descer lágrimas quentes enquanto pessoas começavam a aparecer com os gritos da garota de cabelos negros.

— Bill???? Você está bem?? — um garoto aleatório chegava perto de onde eu estava localizado.

— Eu estou bem. — digo friamente enquanto começava a andar em direção ao meu irmão.

O peguei em meu colo, estava com o rosto ensanguentado e desacordado, mas por minha sorte e sorte de Agnes, os socorros já vieram rápido por terem avisado. Podia ver Olívia ser levada às pressas com um grande hematoma em seu pescoço em parte lateral, provavelmente prensado ao chão. Me dava calafrios ao pensar em como que isso aconteceu, e me dava nojo ao pensar nos filhos da puta que fizeram isso. Eu sabia que Tom e Olívia iriam ficar bem, mas não era justo todos aqueles rapazes ficarem impunes pelo o que fizeram.

Ambos foram levados a sala de enfermaria, pois não eram ferimentos tão graves quanto pareciam, era apenas o sangue que estava bastante espalhado, mas nada além disso ou menos que isso. Agnes soluçava e aquilo apertava meu coração, pois eu sentia seus soluços em meu peito; estava sentada em meu colo.

— Eles vão ficar bem. — passava a mão no cabelo macio de Agnes enquanto eu tentava me manter em controle.

Eu não podia perder o controle da situação e acabar que nem Agnes. Eu teria de cuidar dela e de meu irmão junto de Olívia, tudo estava em minhas mãos naquele exato momento.

— Obrigado... — a garota abraçava meu pescoço em meio a lágrimas profundas, o que me fazia vidrar em seu corpo ao meu.

Não havia nem hesitado em questionar do porque o agradecimento, ela estava em um momento frágil, e eu a entendia.

Ficamos sentados nas escadarias ao lado da sala principal de enfermaria onde estava localizado Olívia e meu irmão, ficamos ali esperando o tempo que fosse até que acordassem e nós pudéssemos ir embora.

Já teria ligado ao Jacob e contado tudo o que aconteceu, e como o homem era quase nosso pai, também ficou sentido. Estaria nos esperando logo que os dois acordassem.

Eu nunca rezei tanto para que meu irmão saísse de boa saúde por aquela porta, assim como Olívia.