★ ONDE uma garota de cabelos da cor-de-mel veio a Lípsia, se tornando melhor amiga dos gêmeos Kaulitz. Mas, com Tom Kaulitz, era apenas uma amizade em primeira mão?
Reviravoltas, choros, risos, quebras de expectativa e melhores experiências. "Promis...
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Eu e Tom estávamos nos olhando a alguns segundos depois de sua frase. Talvez eu deveria acreditar que era apenas a mídia e os boatos do colégio, bem, era o que o loiro dizia.
Não me era uma surpresa ele ser alguém de muito valor, assim como Bill. Ambos agiam como, mas eu não me importava pois sempre faziam de tudo para me agradar nesse pico de miséria. Quando eu ainda estava com o laptop de Tom em minhas mãos, reparava em cada detalhe de seu rosto e corpo. Eu não podia negar que era atraente, até demais.
Era meio autoexplicativo do por que todas as garotas enlouquecerem com o mesmo.
— Se você diz, eu acredito. — rio.
— Po, não vai acreditar? Vai dizer que eu tenho cara de galinha? — o mesmo dizia em um tom sarcástico enquanto ria de lado.
— Quer que eu seja sincera? — olho em seus olhos, fazendo o garoto se calar.
O loiro apenas deu uma gargalhada arfada, não tinha argumentos contra, sabia de que eu estava certa. Passar o tempo com Tom ou Bill era como passar a tarde numa casa de colega aos sete anos de idade, o tempo passava como vento. Nós começamos a observar Lípsia naquele momento, não tínhamos mais assunto; até o garoto começar a murmurar algo.
— Desculpe, não ouvi? — me viro a ele.
— Você tem uma boa relação em casa? — Tom me olha.
Aquela pergunta me fez vidrar em seus olhos sem nenhuma palavra em minha mente e muito menos em minha boca, eu estava perdida em sua pergunta procurando por alguma resposta.
— Não precisa responder, se quiser. — ele me desperta.
— Não tenho uma boa relação com minha mãe. — volto a olhar para Lípsia. — Meu pai morreu quando eu tinha cinco anos de idade em um acidente na rua, foi pegar uma bolinha de Roki que eu havia deixado escapar mas não olhou para os lados. Então, acabou que minha mãe sempre me culpou pela morte de meu pai e virou alcoólatra viciada.
Minhas palavras saíam de minha boca enquanto eu podia ver em visão periférica Tom me olhando com um gesto incognificavel, parecia não saber o que dizer ou ao menos fazer. E eu o entendia.
Um silêncio estabeleceu enquanto ambos olhavam para Lípsia, por pouco tempo.
— Ai vocês estavam! — Bill dizia ofegante. — Procurei vocês por toda a parte!
Automaticamente eu e o loiro olhamos para trás, observando a feição cansada do irmão gêmeo mais novo que parecia ter corrido, logo, Tom riu.
— Parece que viu um fantasma. — o irmão mais velho abre seu braço para que Bill pegasse impulso.
— Não falta muito tempo para irmos embora. Cabularam aula? — o mesmo dizia se ajustando no muro enquanto eu arrumava seu cabelo bagunçado pelo vento.
