Eu ainda estava com raiva de Tom por ter me escondido sobre o racha, mas pensei bem e percebi que seria infantil da minha parte não aceitar saber o lado do Kaulitz diante de seus pensamentos sobre seu cargo de guitarrista no Tokio Hotel. No mesmo dia, havia me concedido uma volta em seu carro, mas, recusei no mesmo instante. Não queria me parecer algum tipo de aproveitadora ou algo do tipo, por mais que ambos tenham grande consideração e intimidade.
No momento, estávamos andando tarde pela rua, era de noite e o loiro já teria ligado para seu irmão ao informar que conseguiu ajustar as coisas necessárias da banda na agência, o que obviamente era mentira.
— Quantas vezes já mentiu pra mim igual mentiu pro seu irmão? — digo em um tom irônico.
— Acho que umas três vezes.
— Três vezes?
— Não fode.
— Por que não gosta do Tokio Hotel? — o olho.
Tom havia continuado a andar, mas sem abrir a boca. Seus olhos estavam fixos para a rua enquanto eu aguardava por alguma resposta, parecia não encontrar palavras o suficiente para responder minha tal pergunta; sua feição havia ficado monótona e isso era notório.
— Eu gosto do Tokio Hotel. — dizia ainda com sua visão localizada para a frente da rua. — Mas não gosto de ser membro dele.
— Por que? — pergunto confusa, não conseguia entender do por que Tom não gostava daquilo.
Ele tinha fama, garotas no qual ele podia ter na hora que ele quiser e quem quiser, dinheiro, tudo.
— Essa vida não é pra mim. — o mesmo se vira fazendo nossos olhos se encontrarem.
— Você tem tudo o que você quer, Kaulitz. — o encaro.
— Não me chama de Kaulitz. — Tom ri sarcástico. — Eu só não sou afim de ser guitarrista.
— Tudo bem, Kaulitz. — abro um sorriso de lado.
No mesmo segundo que bati a frase em minha boca, pude sentir o garoto me pegar em seus braços pesados, arqueando meu corpo contra suas costas; o que me fazia rir instantaneamente. Filho de uma puta.
– 𝗾𝘂𝗲𝗯𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼.
— Você não foi resolver as coisas???? — Bill aparecia na quebra de parede enquanto eu e Tom chegávamos na casa de ambos.
— Não enche. — o mesmo revira os olhos.
Bill bufava insatisfeito com sua resposta.
Eu podia ver a insatisfação na face do gêmeo mais novo enquanto seus olhos entregavam decepção ao ato de seu irmão, e foi aí que eu parei para pensar; será que sempre foi assim? Eu não sei.
Subi ao quarto do loiro para pegar minhas coisas que estavam por lá, pois quando tínhamos saído para o teste de Agnes, havia de deixar por lá pois sabia que Bill estaria em casa cuidando das coisas, um fofo! Ainda estava em choque pelo tratamento entre ambos sobre o ato de Tom, mas tentei não me aprofundar naquele sentimento.
— A gente se vê amanhã? — Tom me olha fazendo com que eu me despertasse em seus olhos da cor âmbar.
— A gente se vê amanhã. — sorrio fraco.
Ele havia percebido, e eu não podia fazer nada para esconder o quão aquilo ainda era confuso em minha mente.
Não nos beijamos, muito menos nos abraçamos, apenas senti o último toque físico do garoto em meu pulso antes mesmo de eu passar daquela porta; coisa que não era normal entre nós. Por mais que não era da minha conta, eu queria poder ajudar os meninos a se entenderem de alguma forma, mas o mané era meio mente fechada em alguns momentos, sinceramente.
— Ei, Lili. — o gêmeo mais novo me chamava com o olhar enquanto estava se apoiando a bancada da cozinha. — Desculpe pelo ocorrido, não tenho paciência com Tommy as vezes.
— Tudo bem, Billy! — sorrio. — Eu já vou indo.
— Até mais. — o mesmo abre um sorriso.
— Falou! — aceno enquanto abria a enorme porta de vidro da sala me localizando ao quintal.
Assim que eu havia saído da casa, pude ver o motorista dos Kaulitz's, Jacob Stalin. Tom havia pedido para me levar?
— Srt. Hampkein? — o homem me chama. — Vou lhe levar para sua casa.
— Valeu, Stalin. — digo entrando ao carro abrindo um sorriso fraco no canto de meu rosto.
Não podia negar que era besta de minha parte se importar tanto com a vida de Tom sobre o racha, mas de qualquer forma era preocupante não somente para o Tokio Hotel, mas sim a relação entre os dois irmãos.
𝗾𝘂𝗲𝗯𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼 (𝗰𝘂𝗿𝘁𝗮).
Já havia me despedido de Jacob, que por sinal era uma graça. Tinha cara de zangado e postura de marrento, mas na verdade era uma bebezão bobo, e cheio de amor no coração. Era lindo de se ver.
— Porra. — digo pegando a chave que havia caído ao chão.
— Chegando essas horas, Olívia? — minha mãe aparecia na porta fazendo com que eu alavancasse meu corpo para frente, de cara a cara.
— E desde quando você se importa dos horários que eu chego?
— Quem é você pra me responder assim? — a mesma me encarava.
Sua feição repugnante era notória, parecia já estar sob efeito de alguma droga, provavelmente; cocaína.
— Sua filha. — a encaro de volta.
Isso já foi o suficiente para que ela pudesse levantar sua mão para que me desse um tapa.
Entre todos os tapas que eu já havia levado de minha mãe, dessa vez, eu teria sentido alguma coisa. Eu não sabia descrever como eu me sentia, mas algo dentro de mim teria morrido.
— Você não vai sair de casa pelos próximos meses! — pude sentir suas mãos pesadas me carregarem pelo cabelo até dentro de casa, não conseguia aguentar seu próprio peso.
Ao soltar, arfei baixo recuperando o fôlego que eu havia perdido enquanto tentava me desprender de suas mãos.
Por que nós não podíamos simplesmente ter uma boa relação? Que troço fodido.
𝗻𝗼𝘁𝗮 𝗱𝗮 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮!
oi xuxus! me perdoem toda essa demora de dias para voltar a postar, eu havia sido internada por conta de algumas coisas sérias; mas atualizando totalmente vocês, estou melhor agora!
apartir de hoje a programação volta 100% ao normal e queria saber se vocês tem sugestões que queriam botar nessa fanfic! se ficar patente com as ideias que eu tenho para o enredo, posso colocar a ideia de vocês junto! KKKKKK
beijos de luz!
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Promise me. - Tom Kaulitz
Fanfic★ ONDE uma garota de cabelos da cor-de-mel veio a Lípsia, se tornando melhor amiga dos gêmeos Kaulitz. Mas, com Tom Kaulitz, era apenas uma amizade em primeira mão? Reviravoltas, choros, risos, quebras de expectativa e melhores experiências. "Promis...