cap 18.

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Assim que Bill havia pegado levemente no braço de Tom se despedindo de mim, eu os perdi de vista na quina de outro corredor

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Assim que Bill havia pegado levemente no braço de Tom se despedindo de mim, eu os perdi de vista na quina de outro corredor.

Era estranho ver o guitarrista perturbado, parecia que não havia mais o que dizer para mim; e olha que esse garoto tem assunto pra tudo.

— Oliv! — Agnes me despertava.

— Ahm...sim? — a olho arrumando as alças da minha mochila em meus ombros.

— Vem! Vamos para o laboratório porque tem experimentos que eu to doidinha pra fazer. — a mesma pegava em meu pulso abrindo um sorriso de lado.

Eu ri.

Por mais que minha cabeça estava confusa sobre o loiro naquele estado, eu ainda conseguia me distrair. Principalmente, com Agnes.

Agnes e eu víramos grandes melhores amigas com o tempo, mais que amigas; uma família. Tanto ela quanto eu já socorremos uma e a outra de eventos pesados das nossas vidas, o que fazia toda a situação ficar um pouco mais leve; e eu devo admitir que agradeço muito por essa garota estar em minha vida.

...

Enquanto estávamos fazendo os experimentos, genti a mão gélida da garota de cabelos negros tocar em meu ombro.

— Quem era o gatão que tava conversando mais cedo com você? — ela soltava uma risada baixa.

— Leonard. — a olho. — Ele é novo aqui em Lípsia, ofereci ele a dar uma volta já que tava desesperado por ajuda.

—Huhm. — a mesma se virava para seu microscópio novamente. — Vi Tom saindo emburrado dali.

No mesmo segundo eu travei.

Por um momento de nada tudo fazia sentido em minha mente, o garoto de dreads havia ficado perturbado por causa disso. Por que?

— Por que você acha que ele ficou assim? — falava receiosa enquanto anotava os dados do microscópio.

— Ta na cara que isso é ciúmes, Olívia. — Agnes se virava para mim bufando.

— Eu não tenho certeza disso.

— Ah, qual é! — ela cutuca meu ombro de forma brusca. — Você nunca percebeu o jeito que ele te olha? Parece um pombinho apaixonado, todo manézão.

— Eu odeio quando você está certa. — reviro os olhos e ela sorria.

Enquanto eu dizia, relembrava da noite passada quando eu estava nos braços do Kaulitz.

Sim, Agnes, ele me olhava igual um pombinho apaixonado; e talvez eu era outra pombinha apaixonada.

No mesmo momento paramos de cochichar pois o professor havia nos interrompido, provavelmente estávamos falando um pouco alto demais. Era estranho e angustiante saber que o mesmo poderia ter ciúmes de mim, não sabia como estava se sentindo agora e muito menos o que pensava sobre a situação. Ao mesmo tempo que eu estava segura pois havia ficado ao lado de seu gêmeo mais novo, Bill, eu também estava atordoada sobre como a mente dele estava constrangida.

Promise me. - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora