cap 17.

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Ver Olívia chorar em meus braços desesperadamente me fazia entrar em colapso internamente

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Ver Olívia chorar em meus braços desesperadamente me fazia entrar em colapso internamente.

Ninguém nunca havia feito isso além de Bill, eu nunca havia pegado alguém chorando em meus braços. A morena era uma grande exceção na minha vida, e eu me sentia confortável com isso, mas não com a situação. Enquanto eu acariciava sua cabeça, seu cabelo cor-de-mel; eu pensava em como tirar a mesma dessa situação que deixava eu mesmo angustiado.

Limpei minhas lágrimas.

— Escuta. — pego em seu queixo a fazendo olhar para mim.

— Hmpf? — seus olhos se encontraram aos meus.

Eu havia paralisado.

A luz da Lua entrava em reflexo aos seus olhos, os seus magníficos olhos que tinhm alguma magia de prendê-los em minha visão. Eu era qualquer plebeu perto dela, pois ela era uma única dama em meus olhos. As vezes queria poder dizer essas mesmas palavras a garota, mas eu tinha um certo medo, o medo que me fazia perder em meus pensamentos.

— Você se tornou a coisa mais preciosa que tenho ultimamente, além de Bill. — abro um sorriso enquanto seus olhos estavam perdidos aos meus, parecia tentar encontrar palavras. — Toda vez que isso acontecer, me ligue ou corra até mim, Liv.

— Você pode estar ocupado. — a mesma me retrucava me fazendo soltar uma risada baixa.

— Independente.

Logo após dito peguei seu rosto, não de modo bruto, e a beijei. Nosso beijo foi calmo e em sintonia, havia sentimentos ali, repleto de sentimentos.

Minhas mãos vagavam em sua cintura fina que tinham curvas perfeitas enquanto estávamos nos beijando, e sinceramente, eu não queria sair dali.

Mas, recebi um telefonema.

Era Bill.

— Você saiu de casa? — sua voz sonolenta era notória atrás da linha.

— Vim ver Olívia. — respondi a olhando, me certificando de que havia parado de chorar.

— Tudo bem, apenas volte logo. Tomei um susto ao ver que não estava!

— Certo. — ria de canto enquanto desligava o telefonema.

Seus olhos ainda se encontravam em mim e eu ainda me encontrava em sua alma.

Sua boca estava avermelhada como cereja, seus olhos estavam em um tom de mel claro por causa da claridade noturna.

Definitivamente, eu não queria ir embora dali.

– 𝗾𝘂𝗲𝗯𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼.

— Ah cara, cala a boca. — rio.

— Sério, eu pensei que eu iria explodir de tanta vergonha. — Bill ri enquanto estava de cabeça baixa. — Mas Agnes sabe me fazer bem.

— Já se comeram? — o olho e o mesmo me encarava no mesmo segundo.

— Tommy, sinceramente. — ele engolia seco enquanto botava sua mão no rosto.

Eu amava irritar meu irmão.

Estávamos andando nos corredores do colégio, estava tranquilo. Depois daquele acontecido entre eu e Olívia com os filhos da puta, eu não os vi mais. Nunca mais.

Mas, quando víramos a esquina de um corredor que dava acesso a localização do laboratório de química, pude avistar a garota conversando com um rapaz.

E parecia ser uma ótima conversa.

— A gente pode ir no parque se você quiser. — ele ria enquanto a mesma assentia com a cabeça. — A gente se vê.

O mesmo cara se passou por mim pelo corredor e eu o encarei com facilidade, era notório.

Assim que o mesmo passou batido, meus olhos se encontraram nos de Olívia; ela estava calma.

— Tom! — ela sorria.

Eu não conseguia dizer uma palavra, minha respiração estava acelerada e Bill começou a olhar estranho para mim.

E de uma coisa eu tinha certeza;

Eu estava tenso.

— Temos que ir a aula agora. — sorrio fraco, disfarçando meu incômodo.

— Ah...tudo bem. — a garota sorria.

E porra, aquele sorriso me fodia.

— No intervalo a gente se vê, Lili! Estamos atrasados agora. — meu irmão pegava em minha mão gentilmente enquanto me arrastava falando com um tom calmo ainda sim esboçando um enorme sorriso quebrando o gelo.

— Até, rapazes. — Olívia nos olhava perdida enquanto acenava.

Claro que aquilo era uma mentira de Bill.

Naquele momento eu não conseguia pensar em nada, minha mente estava vaga com um branco grotesco.

Minha palpitação estava baixa, estava com uma certa dificuldade de respirar. Podia sentir que minha pressão estava baixa mas eu não entendia do por que eu estava daquela forma.

E eu estava desesperado procurando a resposta.

— Qual é o seu problema? — Bill dizia me fazendo estalar, tinha me dado conta que já estávamos nos fundos do colégio.

— Eu não sei. — boto minhas mãos pesadamente em meu rosto.

— Você simplesmente ficou imóvel, eu nunca te vi assim.

— Eu sei Bill! — o encaro. — Eu também não sei qual é a porra do meu problema.

Assim que terminei de falar, o mesmo me olhava perdido.

E ai eu percebi da maneira que tinha agido com quem mais me apoiava.

— Me desculpa. — abaixo a cabeça, estava arrependido.

— Tom. — ele me chamava sério e meus olhos se arquearam até os seus. — Você ta com ciúmes da Olívia?

Eu havia entrado em um estado de transe.

Promise me. - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora