— Ai meu deus, só tu mesmo, Ji. — ele não parava de rir da minha desgraça. — Conseguiu a proeza de ser odiado por todos os velhos que te conhecem, principalmente os mais importantes: teus sogros.
— Bom, você não me odeia, então provavelmente a culpa foi deles.
— Não, foi sua mesmo. — ele pegou outra fruta da vasilha que eu tinha separado para fazer os coquetéis. — E por que você está me usando de exemplo? Eu disse "velhos", eu tenho uma alma jovem, hum? Nem pareço ter a idade que tenho.
Eu ri.
— O que esse risinho significa, hum? Acha que é piada?
Peguei o pano de prato na pia e dei as costas para ele para limpar o balcão, não deixando ele ver meu rosto.
— Você está muito bem, chefe, não diria que tem mais de quarenta. — provoquei.
— Hum. Você realmente não valoriza o seu emprego.
Era muito divertido provocar ele. O Taeyang tem a rara proeza de ser um chefe muito bacana. E o engraçado é que nos conhecemos por puro acaso, por causa de uma entrega que eu vim fazer aqui no bar em nome de Dong Youngbae e ninguém fazer a menor ideia de quem era essa pessoa, já que todos só o conhecem por Taeyang. A espera para encontrar o destinatário no lugar me deu tempo para observar o bar. Era um lugar bem excêntrico e estava precisando de funcionários.
Era um Bar temático, eu sou o "Barman sexy de personalidade forte", um trabalho que acho tranquilo porque tudo que tenho que fazer é preparar drinks e olhar torto ou ignorar com charme as clientes que escolhem ser atendidas por mim, tem quem gosta disso. Mas também sou eu quem tenho que lidar com os clientes chatos e enxota-los porta afora quando começam a passar da conta.
— Hum... mas de qualquer modo, faz semanas que isso aconteceu, por que você ainda está falando sobre isso?
— Porque a mãe dele é completamente doida! Mulher paranóica do cacete. Só faltou pedir um exame antidoping para deixar eu namorar o filho dela.
Ele riu novamente.
— E você prontamente ignorou?
— Assim como ignoro tudo que ela fala ou já teríamos iniciado a terceira guerra mundial. — deixei o pano de lado. O balcão estava limpo, eu só estava enrolando até o bar abrir. — Sinto que ela me odeia cada dia mais.
Respirei frustrado. Não era isso que eu queria. Sei que isso só vai causar problemas para o Jungkook. Queria poder me dar bem com a mãe dele tanto quanto ele se dá bem com a minha avó, mas é impossível com aquela mulher.
— Quem te viu quem te vê, Park Jimin.
Olhei para ele e ele tinha um puta suspeito no rosto.
— Que foi?
— Em outros tempos, sempre que as coisas ficavam complicadas assim você já pulava fora.
Ignorei as provocações.
— Com o Jungkook é diferente.
- Exatamente! Ele deve foder bem pra caramba pra conseguir te prender desse jeito, hum?
Revirei os olhos, mais frustrado que antes.
— Não transamos ainda.
Nessa hora ele quase caiu da cadeira que estava.
— Hum?! Ainda não transaram?! Vocês estão juntos a mais de um mês!
— E?
— Como uma poc rodada como você não pegou ele ainda, hum? É o quê, não tem tesão nele?
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Vidas • Shorts Jikook • PJM + JJK
Fanfic💜 🏳️🌈 Sejam bem-vindos! 🏳️🌈 💜 Aqui publicarei variadas curtas estória dos nossos meninos de Busan, ideias malucas que vem na minha cabeça e eu não consigo deixar de lado. Serão poucos capitulos em cada estória. Elas foram feitas com muito ca...