Seven Days With You

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P.O.V Jisoo

A maneira como ela me hipnotiza é uma das coisas mais fascinantes do mundo mortal que uma pessoa poderia capturar em um momento no tempo. Seus lábios magníficos, com o sorriso mais lindo que se forma em seu rosto convidativo, charmoso, hipnótico, inesquecível e insubstituível, me fazem suspirar na eternidade, sentindo sua falta.

Me pergunto o que realmente significa amar alguém como se fosse a primeira e última vez no mais puro sentimento, sem ferimentos e angústias carregando toda sua frustração de um passado abandonado e mal vivido, doloroso demais para ser lembrado, onde exatamente esses dois mundos se encontram e se mesclam em uma cor totalmente nova, o amor e a dor se fundem em algum momento.

Se realmente existir um "amor da vida", também significaria a existência de um amor mortal? Um amor que lhe faria desistir da vida e tudo que ela lhe traz como potente oposto? Amar alguém por toda a vida é abrir mão de vivê-la por alguém.

Chuck Palahniuk diz uma frase muito interessante sobre o que é viver, onde ele fala "todos nós morremos. O objetivo não é viver para sempre, o objetivo é criar algo que viverá." E nós fazíamos isso, o ser humano busca incansavelmente ser marcado por algo, seja na vida de uma pessoa especifica ou na visão do mundo inteiro, nós temos a necessidade de receber reconhecimento por algo nosso, isso nos motiva a continuar vivendo por um futuro distante que em algum momento se tornará sua realidade e nela, você foi alguém.

Eu estava completamente a mercê das vontades e atos de uma garota em especifico, ela e todo seu charme, sua personalidade, sua voz, suas frases, seus cabelos voando ligeiramente pelo vento entrando na frente de seu rosto, um rosto tão belo, um corpo tão belo, mas uma alma tão magnifica. Eu havia acordado pela manhã, um pouco mais cedo que Lisa e Minnie, mamãe estava em casa se preparando para sair.

- Bom dia, mamãe – disse com ternura sentando-me em um dos bancos do balcão enquanto a mais velha estava fazendo o café.

- Acordou cedo hoje – disse ela sorrindo para mim e colocando as frutas sobre a mesa.

- Quer ajuda? – perguntei e ela assentiu.

- Estive pensando que seria uma boa chamar as meninas para passar a noite aqui – disse Chae-rin.

- Estava pensando na mesma coisa, na verdade, talvez seja por isso que acordei mais cedo – ri para ela que sorriu enquanto eu colocava a jarra de suco e as panquecas sobre a mesa.

- Você parece um pouco distante, Chu, algo lhe incomoda? – perguntou mamãe lavando os talheres.

- Na verdade, tem algo que não sai da minha cabeça, ma – respondi sincera suspirando – Você por outro lado parece radiante!

- O que seria, minha princesa? – perguntou ela me entregando os talheres para secar e colocar sobre a mesa.

- Jennie – respondi de uma vez a fazendo rir.

- Jennie não sai da sua cabeça, Chichu? – perguntou ela com um sorriso amigável.

- Só consigo pensar nela e sentir a sua ausência quando estamos em lugares diferentes, mas não acho que ela sinta o mesmo por mim, mamãe... – respondi cabisbaixa.

- E como sabe?

- É a sensação que tenho – respondi a fazendo rir.

- Meu anjinho, sensações podem significar múltiplas coisas, a diversidade de sensações que existem é avassaladora, deduzir algo por uma mera sensação que você sentiu é um pouco supérfluo, minha criança – disse ela desligando a torneira, secando as mãos e me abraçando enquanto passava a mão sobre meus cabelos.

A Billion Reasons - ChaeLisaOnde histórias criam vida. Descubra agora