Capítulo 74 - Ancião.

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  Planeta Danor.

Galáxia Andromeda Setor Estelar Codificado.

Comunicações foram feitas para que Ryuujin de Draco estabelecesse um perímetro no planeta, agora deixando o antigo planeta próximo da constelação.

"Aquele planeta sofrerá. Aida logo chegará, e tudo será em vão. Mas sempre há uma possibilidade. Os Gnots finalmente enfrentaram a fúria dos Monarcas, para eles uma criatura desconhecida. Por ainda não encontrarem o planeta", comunicou Ryuujin para Roran, Azartar, Lúcia e todos os regimentos.

"Aqui, temos a oportunidade de salvar uma espécie, não posso colocar umas acima das outras. Os Gnots são livres para seguir seus caminhos, mas se ousarem aniquilar e destruir o planeta, estarei no comando, e quando os Monarcas tiverem dizimado o exército dos Gnots, finalmente poderemos ver a face de Aida. Eu temo por isso. Ouvimos relatos de máquinas absurdas, colossais, dignas de trailers em 9D nos cinemas e nas simulações quânticas. Mas quando imaginávamos que, através de todas as dimensões existentes, poderíamos ser destruídos assim?"

"Vamos lutar, e nada será em vão, por Coletividade, por Gaia!"

Todos os Destroyers a bordo de Lighters e membros da Primeira, Segunda e Terceira Ordem saudaram Ryuujin.

Elinor estava diante de Sophia e Varic, uma encarando a outra. — Não poderia imaginar que chegaria a isso, é o nosso fim, Sophia.

"Você sabe que a Capitã Elinor tem acesso a todos os nossos dados?"

Elinor estava pensativa. "Se minha mãe soubesse de tudo pelo que passei, por estar aqui. Ao lado dos Deuses." Elinor encarava Ryuujin em um monitor sobrevoando um planeta de Terra. A forma como ele levitava, como ele passava por elas. Parecia uma anomalia, mas ninguém o via. Estava invisível, camuflado por sua armadura, apenas alguns podiam vê-lo, pois ele mudava as cores.

"Sinais de Alerta," disse Gerald.

Ryuujin estava em frente a uma partícula de monarca do planeta. Este já não era tão evoluído quanto Aida, uma emissora.

Uma forma indetectável na fronteira vinha aniquilando sistemas estelares inteiros, seus planetas e suas vidas, que deixavam de existir.

Ryuujin observava o vazio enquanto o sopro gelado vinha de sua frente; era tão frio. Olhou ao redor, uma grande fera gigante se aproximou. Seus olhares eram de predadores. Ryuujin se preparou para o ataque.

Ryuujin a encarou, também apresentando uma aparência temível.

A fera se assustou e começou a assumir outras formas.

— Você não é deste planeta, que criatura você é? — perguntou a fera.

— Sou de Gaia.

Ryuujin levitou em direção da criatura, então pousou em um terreno, sua armadura se abriu e ele pôde vê-la melhor, sentir a gravidade do local, o ar puro. Começou a lutar e dar socos aleatórios e chutes, grandes ecos de vento pelo lugar. Ryuujin encarou um cristal e então o absorveu. Levitou em sua direção uma planta nova, e conseguiu identificar seu DNA, todas as suas origens, todos os seus traumas, confrontos que a fizeram se tornar única.

— Gaia, isso é uma cidade?

— Não, sou de outro universo. Aqui é muito longe dos céus escuros — Ryuujin apontou para o céu.

— Incrível, incrível. Ele a analisou, cheirou para saber.

— Você tem um nome?

Ele começou a rir, a espécie de partícula tinha conhecimentos que ainda não havia descoberto.

— Meus inimigos me chamam de Rhorh'bar.

— Seus inimigos te temem.

— Porque eu os protejo.

— Como um pai, eles me alimentam com seus reatores nucleares, bombas, ou seja lá o que sua civilização vai fazer.

Zodíaco - SingularidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora