Capítulo 39 - A Destruição.

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       Draco estava sentado na cadeira principal, onde era o espaço de Brahms. Agora, estava no comando da nave, enquanto Brahms e Jalios, junto com Larissa, estavam adentrando o mundo quântico, sob a supervisão de Sirá, a médica responsável pela comunicação de suas direções no mundo quântico. Ela, com seus cabelos laranjas e seu rosto branco, de uma raça ancestral de coelhos que evoluíram até se assimilarem com humanos, com orelhas fofinhas, a preferida de Brahms para observar o andamento da missão. Seu objetivo principal é aniquilar os vírus que estavam afetando o sistema de comunicação da Starlight.

— Horus, você parece incomodado com essa situação. Seu bico está fazendo movimentos estranhos — disse Draco.

Horus começou a rir de forma esquisita. Heleno, o ciborgue, tentava assimilar seus traços com algum ser existente, em sua programação começava a se embaralhar, criando traços confusos.

— Senhor, não tenho tanta certeza quanto ao canhão de Gilgamesh. E se a gente somente provocar a ira da criatura? — disse Horus.

— Temos que tentar, nossa nave é a única que está ao alcance, e olhe para aquilo.

Brown Draha estava preparando os escudos para o caso de alguma coisa estar errada. Heleno estava digitando em um painel holográfico, seu olho direito começou a piscar e emitir um holograma que criava formas geométricas. — Esse é seu próximo ataque.

A estrela de Centauri, próxima de sua Alpha, chamada de CCY, a poucos anos-luz de Gaia, estava próxima e seus dados eram verídicos, marcando com aptidão de 9938% de ser seu próximo alvo, os cálculos não falhavam. Seu choque iria causar interferências para as tecnologias de Gaia.

Draco deu um soco na parte lateral de sua nave. — A ordem foi essa, precisamos ativar Gilgamesh.

Apareceu no painel agora detalhadamente toda a estrutura biológica da criatura, no holograma a serpente gigantesca tinha dezenas de chifres em sua cabeça. Provavelmente cada tamanho dele era do tamanho de um planeta de proporções gigantescas. Essa serpente daria milhões de Júpiter.

— Estamos com muitas unidades astronômicas de distância e ainda é possível ver ela. Como se fosse uma bactéria gigantesca destruindo tudo. Xi Andromedae era uma estrela favorita minha — exclamou Draco — Preparem o canhão.

— Carregando... 10%, 40%, 70%... — contou Horus, acompanhava os dados no quadro com tensão sobre seus ombros, suas penas tremiam com o que podia acontecer, era sua primeira vez ativando uma arma tão poderosa. — 98%... 99%... 100%

— Ativar!

Heleno verificava os dados para não haver nenhum erro, o cálculo estava certo, seu alvo estava na mira e não havia como fugir.

O desfecho ficou visível no ambiente, um clima de tensão ficou entre todos. Draco apoiou seu cotovelo na lateral da cadeira e esticou seu pescoço, estava curioso com o que seguiria depois. A nave de Brahms começou a se manipular, transformando-se em um grande canhão, sua parte inferior foi para frente do painel da nave, e suas milhões de fibras começaram a brilhar em azul, consumindo a energia da estrela de Regulus. O canhão, uma das armas mais potentes criadas pela humanidade, foi responsável por dizimar um sistema estelar inteiro. Como seria o resultado disso em uma criatura dessa? Draco estava imaginando.

O tiro foi disparado. De tamanha magnanimidade, somente utilizado em situações de extremo perigo.

No choque que causou na criatura, ela emitiu um grunhido que espalhou ondas sonoras por todo o cosmos.

Zodíaco - SingularidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora