⁹|Eu sinto muito

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KHALIL BLACKBURN

     Kathryn Yamamoto usa sutiã branco com estampa de cereja.

    É bonitinho. E sexy pra caralho.

    Eu nunca fui muito um cara de seios – apesar de apreciá-los – mas os dela me dão água na boca e fazem meu sangue correr direto para o meu pau. São do tamanho perfeito e parecem deliciosos. O tecido é um pouco transparente, então me distraio com a visão dos seus mamilos empinados. Parece que eles querem sair para brincar.

— Com licença? — Kathryn estala os dedos e eu levanto meus olhos para os dela. — O banheiro está ocupado.

— É notável. — Dou um olhar significativo para seus seios e observo a vermelhidão subir por seu pescoço.

— Saia. Agora.

    Continuo onde estou: encostado na porta fechada com meus braços cruzados.

— Você não assinou o contrato.

— Então você invade o banheiro enquanto eu estou indecente?

    Quase dou risada. "Indecente"? Ela acha que eu não a conheço? Não existe a palavra "indecente" no dicionário de Kathryn.

— Não é desagradável — digo, no entanto.

— Você é tão… Argh! — Ela fecha os olhos e dá um gritinho irritado. É fofo.

    Provavelmente eu não deveria ter entrado no banheiro, mas eu precisava falar com ela à sós. Não sou um pervertido – apesar de apreciar o jeito que a encontrei – e meu motivo de "invadir o banheiro enquanto ela está indecente" é porque quero mesmo falar do contrato. Eu o enviei através de um estagiário quando ela saiu do meu escritório, mas não obtive resposta sua.

— Eu ainda estou pensando sobre isso, ok? Agora. Saia. Daqui. — Sua mão agarra fortemente a toalha contra seu peito, suas pintadas de vermelho se destacando no tecido branco.

— O que você quer? Que eu triplique o seu salário? — Faço uma careta para o suéter descartado na pia. O dálmata de Freya não foi nenhum pouco tímido.

     Quando volto meus olhos para Kathryn, toda sua postura mudou. A irritação em seus olhos dá lugar à contemplação enquanto ela me observa. Olho de volta para ela, esperando.

— Ok. Mas eu tenho uma condição. — Eu me preparo quando aqueles olhos escuros brilham com malícia. — Peça "por favor".

    Essa pequena diaba…

— E se eu não fizer?

    Kathryn dá de ombros, parecendo já ter esquecido que está "indecente" ao abaixar a toalha e começar a esfregar sua barriga e seu peito, para limpar, eu suponho, mas meu cérebro só consegue focar na fricção que a toalha deve estar causando em seus mamilos.

-— Terá que contratar outra pessoa. — Ela não está olhando para mim, mas eu sei que ela sabe o que está fazendo.

     Diminuo a distância entre nós e para na sua frente. Ela é tão pequena que bate em meu peito e precisa levantar o rosto para encontrar meus olhos. Seu peito se move entre nós, roçando em minha camisa. Estou tentando não ficar duro, mas há um limite até onde um homem pode aguentar.

— Você gosta quando os homens imploram por você, Kathryn? — Lentamente, pego a toalha da sua mão e começo eu mesmo a passar por seu corpo. Ela deixa, o que me surpreende e manda para o ralo o controle que eu estava tentando manter sobre minha ereção. — Ou você gosta especificamente da ideia de eu o fazer?

𝘿𝙚𝙨𝙚𝙟𝙤 𝙄𝙣𝙨𝙖𝙘𝙞𝙖́𝙫𝙚𝙡 ༆Tʀɪʟᴏɢɪᴀ Iʀᴍᴀ̃ᴏs ʙʟᴀᴄᴋʙᴜʀɴ༆ʟɪᴠʀᴏ²Onde histórias criam vida. Descubra agora