Quando dizem que a bebida antes de matar ela te humilha, não brincaram mesmo.
Catarine uma garota que não mede esforços e não se preocupa com o dia de amanhã quando o assunto é festa.
Chris um homem mais tímido que demora a se envolver com festas...
Já estava fazendo um buraco no chão do tanto que eu estava andando de um lado pro outro esperando catarine voltar.
O relógio passava das 04 da manhã e nada.
Até que escuto a porta abrir.
— Opssss — Escuto sua voz — Quase cai.
Escuto sua risada baixinha até que ela aparece na minha frente, com os cabelos bagunçados, o rosto vermelho.
— Catarine! — Vou ate ela — Onde você tava? Fiquei igual louco te procurando naquele lugar.
— Ai ai — Diz abanando a mão para mim — Ta falando rápido demais assim porque? Eu em.
— Você ta bebada? — Pergunto a olhando de baixo a cima.
— Bebada é uma palavra forte — Diz fazendo bico para mim — Eu diria com o humor elevado pelas taxas altíssimas de álcool no sangue.
— A claro — Digo dando um riso de nervoso — Olha o que você viu no bar foi..
— Aquela puta beijando você? — Pergunta sorrindo — Relaxa, sou doida mas sei quando alguém é pego de surpresa e forçado a algo, por isso não to com raiva de você nessa parte.
— Nessa parte? — Repito sem entender.
— É — Diz dando de ombros — Nessa parte, porque eu avisei que ela era uma vadia e você não me escutou e olha só onde estamos. Eu bebada e você ai se sentindo um merda por ter beija uma puta.
Ela me olha colocando a mão no meu ombro.
— Se eu fosse você — Diz com a outra mão em seu peito — Iria até uma igreja e pediria oração, porque o tanto de urubu que ta atrás de você.. não é brincadeira meu amigo.
— Eu sei, me desculpa, eu.. — Falo.
— Xiuuuuuu.. — Diz colocando o dedo indicador em meus lábios — Fala nada não, porque ai vou lembrar da raiva e vou me arrepender de não ter pegado aquele barman gostoso.
Olho pra ela sem entender nada.
— Mas infelizmente você consegue ser mais — Diz tirando sua blusa e logo depois seu short ficando apenas de calcinha.
