Capítulo 40

149 15 1
                                    

Chris Evans

Confesso que falar com os tios da catarine foi um impulso de momento, não queria deixá-la chateada, ainda depois do desmaio do seu tio.

Eu via a chateação em seus olhos, fiquei aliviado em saber que tudo deu certo no final, quando ela saiu com o sua tia ficamos apenas eu e o eduardo.

— Chris.. — Ele me chama — Por acaso a catarine fala sobre os pais com você?

Estranho sua pergunta.

— Ela contou que a mãe dela se foi — Digo — Lamento pela perda, vejo o quanto isso ainda afeta catarine.

Ele assente suspirando enquanto se senta na cadeira.

— É isso que me preocupa, o luto mal encerrado — Diz — Ela nunca menciona a mãe de forma direta quando está conosco, mas com você e a minha outra filha rayne ela é mais receptiva, apenas.. a abrace em algum momento.

— Claro — Digo — Eu gosto dela, a cada dia coisas novas acontecem ao lado dela e isso é novo para mim mas também é bom.

— A monotonia não existe quando se tem catarine na vida — Ele diz rindo.

— Definitivamente — Concordo rindo, até que algo me incomoda — Mas senhor eduardo..

— Por favor, apenas Eduardo — Ele diz.

— Eduardo, você é o pai da catarine mais é casado com a mãe da rayne — Digo.

— Não é bem assim, sou tio biológico da catarine mas sou pai de criação dela — Diz suspirando — Eu e Adriana criamos catarine com a minha mãe, quando a mãe dela faleceu.

— Elas eram próximas né? — Pergunto.

— Próximas eram um eufemismo para aquelas duas — Ele diz rindo olhando para frente — Quando Catarine nasceu dias depois da rayne foi uma felicidade enorme, dois bebês em casa.

Vejo seu sorriso crescer.

— O engraçado é que as duas pareciam ser só uma, quando uma chorava, a outra chorava, quando uma tava com fome a outra também tava — Diz — Eu e meu irmão ficávamos bobos quando as duas estavam dormindo, rayne fazia um barulho fofo sempre que estava dormindo profundamente, mas a catarine, aquela ali só dormia quando o pai dela ou a mãe dela chegava e falava com ela até dormir, uma vez os dois tiveram que ir para um festa e se atrasaram para chegar, ela abriu um berreiro que acordou a vizinhança toda, eu e adriana não sabíamos o que fazer e minha mãe então nem se fala, mas quando eles chegaram e começaram a falar com ela perto do ouvidinho dela, porra, parecia uma mágica, ela ficou em silêncio apenas escutando os dois falando com ela.

— Eles parecem muito próximos — Falo sorrindo.

— As aparências sempre mudam — Diz me olhando — Minha filha não é nem a metade do que era quando criança e isso é meu fracasso.

— Não, não diga isso, existem muitas coisas que catarine pode ter mudado mas acredito que ela ainda é aquela garota que você conheceu — Digo com a mão em seu ombro — Tenho certeza que você e a adriana foram essenciais para ela.

— É o que eu espero, mas a julgar pelo casamento de vocês, diria que estamos no caminho certo — Ele diz sorrindo.

— Bom, ainda tenho algumas ressalvas mas estamos nos esforçando — Digo sorrindo.

Se beber não case-seOnde histórias criam vida. Descubra agora