Se beber não case-se

Capítulo 23

Catarine Evans

Flashback ON

— Papai, porque as uvas ficam aqui? — Aponto para o barril.

— Porque logo logo elas serão amaçadas pelos nossos pés para mais tarde se tornarem ótimos vinhos — Fala sorrindo para mim.

— Seu pai tem razão tina, é assim que eu fazia quando era pequena igual a você — Minha mãe diz enquanto estava nos braços do papai olhando para vinícola.

— Eca — Olho pra os meus pequenos pés — Como vou fazer tanto vinho com o meu tamanho?

— Ambiciosa que nem o pai — Minha mãe diz rindo.

— Ah nem pensar! Isso ela puxou de você — Ele diz sorrindo para ela depois dando um beijo em sua bochecha — Nós vamos te ajudar!

— Exato, assim vamos poder reservar em um barril separado para nossa família — Minha mãe diz animada com a ideia

— Humm! Adorei a ideia — Meu pai olha pra ela feliz também — O que acha tinke?

Flashback OFF

Tinke..

Ainda sou sua tinke pai?

Acho que não já que está roubando sua própria filha.

— Tina .. — Escuto a voz da minha avó.

— Pode transferir todas as propriedades para o meu nome — Digo séria — Incluindo as da Itália, por favor contrate uma administradora de bens para organizar as coisas, tanto aqui quanto na Itália.

— Sim, farei isso, é a melhor escolha a se fazer — Mauro diz.

— Tenho uma dúvida.. meu pai se casou novamente — Digo com asco — A mulher dele tem algum direito sobre o que ele recebeu no testamento?

Vejo ele olhar para mim sério.

— Seu pai vendeu a casa que construiu dois anos depois que sua mãe faleceu — Revela — Como esse foi o único bem em imóvel que ela deixou não acho que ela tenha algo pra isso.

— Compre a casa novamente — Digo.

Ele assente e fechamos os demais detalhes sobre. Quando sai do escritório recebi uma ligação do sindico do condomínio onde minha imprestavel madrasta e sua cria estão.

Aperto o telefone contra meu rosto escutando o que o síndico diz.

Quando a ligação se encerra sinto a raiva inflamar pela minhas veias.

— Vó, deixa que eu dirijo — Falo entrando no carro.

Ela me olha surpresa mais aceita.

Dirijo em direção ao condomínio.

— Marta não saiu do apartamento — Digo — A polícia não foi chamada para não ter problemas com os vizinhos.

— Pois bem .. — Ela diz seria — Vamos ver.

Estaciono na garagem do prédio.